Uma tempestade solar incomum, apelidada de “canibal”, deverá iluminar os céus do Hemisfério Norte nesta semana, com auroras boreais visíveis em até 22 estados dos Estados Unidos, segundo previsões da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA). O fenômeno ocorre quando duas ejeções de massa coronal (EMCs), que são nuvens gigantescas de partículas carregadas expelidas pelo Sol, fundem-se antes de atingir a Terra, provocando fortes tempestades geomagnéticas.
De acordo com a autoridade, há previsão de atividade geomagnética de classe G3, em uma escala que vai até G5, entre a noite de terça-feira (11) e a manhã de quarta-feira (12). Isso significa que o espetáculo de luzes poderá ser visto não apenas nos estados americanos do norte, como Alasca e Maine, onde é relativamente comum, mas também no centro-oeste e até no Oregon, algo considerado raro.
O portal especializado SpaceWeather.com indica que as duas ejeções solares devem se fundir pouco antes de colidirem com o campo magnético terrestre, formando uma chamada “EMC canibal”. Esse tipo de fusão amplifica os efeitos das tempestades espaciais, criando ondas de choque e campos magnéticos intensificados.
A última ocorrência desse tipo ocorreu em 15 de abril de 2025. Na ocasião, ela resultou em uma impressionante tempestade de grau G4, com auroras observadas até mesmo na França, bem mais ao sul do planeta do que países como a Islândia, a Noruega, a Suécia e a Finlândia, conhecidos por serem cenários típicos da aurora boreal.
A fase mais intensa da tempestade poderá ocorrer entre 22h e 1h no horário local da Costa Leste dos EUA (0h até 6h no fuso de Brasília). Contudo, o momento exato do fenômeno é difícil de prever, e as condições podem mudar rapidamente.
Uma vez que as auroras boreais são causadas quando partículas do vento solar interagem com o campo magnético da Terra, excitando átomos na alta atmosfera e produzindo brilhos coloridos em tons de verde, violeta e vermelho. Em tempestades fortes, como as previstas nesta semana, as auroras podem se estender a latitudes mais baixas do que o habitual.
Aurora sobre Flakstad, Lofoten, na Noruega — Foto: Wikimedia Commons 
há 2 semanas
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