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Setembro trouxe bons ventos para os fundos imobiliários. O IFIX, principal índice da categoria na B3, avançou 3,3% no mês e renovou sua máxima histórica. No acumulado de 2025, a alta já soma 15,18%.
O movimento foi influenciado, em grande parte, pelo cenário externo. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed) cortou os juros pela primeira vez desde o fim do ano passado. No Brasil, embora a Selic tenha sido mantida, cresce a expectativa de queda em 2026.
Nesse ambiente, a recomendação dos analistas segue de cautela e seletividade. Segundo o BB Investimentos, ainda é preciso olhar além de indicadores como dividend yield (taxa de retorno só com proventos) ou a relação P/VP (preço da cota e valor patrimonial) na hora de escolher FIIs.
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Todos os meses, o InfoMoney reúne os fundos imobiliários mais citados por corretoras e bancos do país. Apenas os que aparecem em pelo menos três carteiras entram no levantamento. Veja os destaques de outubro.
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KNSC11
A XP manteve a indicação para o KNSC11 por causa dos seguintes pontos: gestão experiente e qualificada; mandato flexível e portfólio de qualidade, com risco de crédito moderado; elevado nível de diversificação e bom mix de indexadores nas operações; e, por fim, dividend yield atrativo de 12,3% no preço atual.
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RBRR11
Segundo o BTG Pactual, a recomendação para o RBRR11 está associada aos seguintes fatores: carteira de ativos diversificada; garantias robustas e localizadas em regiões premium; time de gestão de ponta, com experiência no setor imobiliário; alocação segregada em diferentes estratégias; e boa liquidez.
BTLG11
A Monte Bravo disse que gosta da exposição em BTLG11 por causa da concentração relevante no estado de São Paulo (90 %); concentração no raio de 60 km da capital, região que tem possibilitado revisionais positivas; capacidade de ampliação e reformas dos galpões; reciclagem do portfólio, imóveis de alto padrão; e, por fim, ótima liquidez no mercado secundário.
TRXF11
De acordo com o BB Investimentos, o fundo “segue investindo em ativos com potencial de valorização e reciclagem, bem como apresenta um resultado recorrente estável oriundos dos contratos de locação”. Portanto, o produto se “consolida como um fundo tanto para o investidor que busca renda quanto para quem busca valorização patrimonial”, falou.
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KNCR11
Segundo o BTG Pactual, a recomendação para o KNCR11 se baseia em pilares como grande representatividade no segmento de recebíveis; excelente liquidez, sendo um dos mais negociados de toda a indústria; carteira formada com o viés de carrego; estruturação própria, permitindo a negociação de garantias adicionais e taxas mais atrativas; e alocação em ao menos 50% de todas as operações da carteira.
BRCO11
O fundo tem alta qualidade do seu portfólio (praticamente todo AAA), segundo a Empiricus. Além disso, a taxa de vacância física do portfólio é historicamente baixa. Por fim, disse a empresa, há um potencial de valorização de 3% para as cotas do BRCO11 e uma geração de renda interessante de 9% para os próximos 12 meses, apoiado pela boa ocupação e distribuição recorrente.
PVBI11
A Monte Bravo disse que a exposição em PVBI 11 se deve à concentração relevante do portfólio no eixo Faria Lima – Itaim, em São Paulo; capacidade de realizar revisionais nos ativos recém adquiridos; reciclagem do portfólio; imóveis de alto padrão; e ótima liquidez no mercado secundário.
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XPML11
De acordo com o BB Investimentos, o XPML11 negocia com desconto relevante frente ao valor patrimonial, abaixo de sua média histórica, e o principal fator de risco do fundo, que era a alavancagem, foi superado. “Entendemos que o XPML11 tem melhor relação risco x retorno entre os fundos de shoppings”.
VILG11
É um FII cujo objetivo é comprar ou construir imóveis para alugar e gerar uma renda mensal. Segundo a Terra Investimentos, fundos imobiliários desse tipo normalmente buscam uma renda constante com potencial de valorização e reajustes de aluguéis.
MCCI11
O MCCI11 está presentes na carteira da Empiricus. Em relatório, a casa disse que as costas são negociadas com deságio de 3% em relação ao valor patrimonial. “Em nossas projeções, encontramos uma TIR (taxa interna de retorno) líquida de aproximadamente 13,7% para suas cotas”.