O país que já fez parte do Brasil e se destaca como paraíso para bilionários

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Punta Del Este - iStock

Punta del Este mostra como o país se tornou destino de bilionários em busca de luxo, cultura e estilo de vida sofisticado. Foto: Punta Del Este - iStock

Quando se pensa em destinos preferidos pelos bilionários, imediatamente vêm à mente Mônaco, Luxemburgo ou até Singapura, na Ásia. Contudo, um país próximo ao Brasil tem ganhado destaque como refúgio para os mais ricos da América Latina e Europa: o Uruguai.

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Por que o Uruguai atrai bilionários?

Tradicionalmente conhecido pelas praias tranquilas e estabilidade política, o Uruguai adotou, a partir de 2020, com o governo do presidente Luis Lacalle Pou, uma estratégia agressiva para atrair capital estrangeiro.

Um decreto facilita a residência fiscal para estrangeiros que investem no país: basta passar 60 dias por ano no Uruguai, comprar um imóvel de pelo menos US$ 500 mil ou investir US$ 2,2 milhões em negócios locais para garantir isenção do imposto de renda sobre investimentos estrangeiros por 11 anos. Após esse período, os rendimentos são taxados em uma alíquota fixa de 12%.

Essa política já atraiu bilionários como David Vélez, fundador do Nubank, com fortuna estimada em US$ 15,5 bilhões, e Marcos Galperín, cofundador do Mercado Livre, dono de US$ 9,7 bilhões.

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La Mano em Punta Del Este - ReproduçãoLa Mano em Punta Del Este – Reprodução

Qualidade de vida e índices favoráveis

Além dos incentivos fiscais, o Uruguai tem bons indicadores sociais. No Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU, ocupa a 48ª posição entre 193 países, com nota de 0,862, classificado como “desenvolvimento humano muito alto”.

No ranking mundial da felicidade, o Uruguai é o país mais feliz da América do Sul, na 28ª posição geral, enquanto o Brasil aparece na 2ª colocação do continente e 36º globalmente.

Turismo, cultura e gastronomia que encantam

O charme uruguaio também reside no estilo de vida. Punta del Este, seu balneário mais famoso, encanta com as águas calmas da Praia Mansa de um lado e as ondas agitadas da Praia Brava do outro. Perto dali está Punta Ballena, lar da icônica Casapueblo, obra do artista Carlos Páez Vilaró e ponto famoso para apreciar pores do sol.

No bairro Beverly Hills, o Museu Ralli exibe arte latino-americana e oferece, durante parte do ano, entrada gratuita. A Colônia do Sacramento, patrimônio mundial da Unesco, com seu centro histórico preservado, convida a passeios pelas ruas de pedra e pela arquitetura colonial. A curta travessia de barco até Buenos Aires permite explorar duas culturas em uma viagem.

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Museu Ralli - ReproduçãoMuseu Ralli – Reprodução

Gastronomia tradicional e saborosa

A culinária uruguaia é destaque, especialmente a parrilla, sua famosa grelha que destaca cortes suculentos de carne bovina. O chivito, sanduíche tradicional com filé, presunto, queijo e acompanhamentos, é oferecido em versões clássicas e inovadoras. Para refeições rápidas, o pancho, cachorro-quente local, é presença constante nas ruas.

Chivito - iStockChivito – iStock

Não é o Brasil, mas já foi

O Uruguai fez parte do Brasil — e pegou em armas para separar-se. Então chamado de província Cisplatina, o território foi disputado primeiro entre Portugal e Espanha e depois entre Brasil e Argentina. A população local, por sua vez, não queria ficar sob o jugo de um nem de outro. Em meio a uma guerra que se estendeu por mais de uma década, os uruguaios declararam-se independentes em 1925. A autonomia formal veio apenas três anos depois, quando um acordo de paz pôs fim à Guerra da Cisplatina.

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