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Uma noite de sono de qualidade parece ser um desafio para a maioria das pessoas – principalmente para quem tenta encaixar a prática de um esporte na rotina já atribulada. Um estudo publicado na Applied Sciences em outubro revelou que o cuidado com o sono precisa ser redobrado entre um grupo que tem crescido no cenário mundial: o dos corredores.
O estudo está entre os primeiros a investigar o sono como um fator multidimensional em relação às lesões esportivas. Com a participação de 425 corredores amadores, os pesquisadores descobriram que aqueles que relataram menor duração e pior qualidade do sono tinham 78% mais chances de sofrerem alguma lesão.
“O sono é um componente crítico, porém frequentemente negligenciado, na prevenção de lesões. Os corredores se concentram na nutrição e em estratégias de recuperação [e] o sono tende a ficar em último lugar na lista de prioridades”, afirmou Jan de Jonge, da Universidade de Tecnologia de Eindhoven, em comunicado.
Sonequinhas pré e pós-treino
A prática da corrida é benéfica à saúde física – prevenindo doenças cardiorrespiratórias e até reduzindo os riscos de diabetes –, mas os melhores resultados também exigem cuidados pessoais do corredor amador
O estudo identificou quatro perfis de sono: o regular, o ruim, o eficiente e o fragmentado. Os corredores que possuíam noites mal dormidas, isto é, com menos de oito horas, tinham risco de lesões aumentado em até 78%.
Até 90% dos corredores sofrem lesões em algum momento, o que custa milhões de dólares à economia mundial a cada ano em afastamentos do trabalho e despesas médicas — Foto: Pexels Especialistas recomendam que as pessoas durmam entre sete e nove horas por noite. Mas, para os atletas, é indicado que o descanso seja feito até mesmo por meio de cochilos distribuídos ao longo do dia. Dessa maneira, eles conseguiriam usufruir de um período maior de recuperação mental e física.
Jange destacou que os corredores – sobretudo aqueles que conciliam os treinos com o trabalho, a família e os compromissos sociais – podem, na verdade, precisar de mais sono do que a média dos adultos para se recuperar de maneira adequada. “O sono deve ser tratado como uma prioridade para o desempenho, e não como algo secundário”, completou.
O risco de lesões é aumentado pela paralisação das atividades do corpo humano quando o descanso é interrompido. Quando o sono é insuficiente, a capacidade do corpo de reparar tecidos, regular hormônios e manter o foco diminui, o que pode aumentar o risco de lesões.
O sono é um processo biológico vital que permite ao corpo e à mente recuperarem-se e adaptarem-se às exigências físicas e mentais do treino — Foto: Pexels De acordo com o estudo, corredores que apresentavam com frequência problemas de sono – como dificuldades para adormecer – eram mais propensos a lesões. Em contrapartida, aqueles que mantinham uma duração consistente e uma boa qualidade de sono relataram menos vulnerabilidade.
“A qualidade e a duração do sono são importantes, mas a quantidade costuma ser a base. O sono deve ser reconhecido não apenas como uma ferramenta de recuperação, mas também como um potencial indicador de vulnerabilidade a lesões em esportes recreativos”, completou Jange.

há 1 semana
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