Classes A e B se exercitam não não só por perda de peso, mas por prazer, diz estudo

há 2 semanas 9
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Os brasileiros fazem atividade física não só para perder peso ou por estética, mas sim, por prazer, e para melhorar a saúde. É o que sugere uma pesquisa que entrevistou 600 pessoas das classes A e B no Brasil, feita pela farmacêutica Apsen junto ao Instituto Locomotiva.

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Nomeado “Adequa Brasil: reflexões da atividade física em nosso país”, o estudo aconteceu entre 20 e 28 de outubro, e considerou homens e mulheres de 18 a 50+ anos. Apenas 7% dos voluntários relataram ter como objetivos o controle de peso ou a estética.

A maioria (93%) tinha como foco outros fatores, como bem-estar (27%), melhora da saúde geral (36%) e se preparar para o envelhecimento (12%). Dentre os entrevistados, 71% fazem algum tipo de atividade física e 65% enxergam o exercício físico mais como uma atividade de prazer do que como uma obrigação.

"65% é um número bom, mas podia ser maior", destaca Williams Santos Ramos, gerente médico da Apsen, durante evento de divulgação à imprensa, no último dia 5 de novembro. "Quando [todas] as pessoas reconhecerem que atividade física é um prazer, acho que teremos resultados cada vez melhores na sociedade e na população como um todo".

Hábitos e modalidades mais comuns

A caminhada foi o tipo de exercício mais comum entre os respondentes (74%), especialmente entre mulheres e pessoas acima dos 50 anos. Em segundo lugar, ficou a musculação (55%), que tinha mais adeptos entre homens e jovens. Já em terceiro lugar estava a corrida (37%).

Na escolha do exercício, 31% dos entrevistados priorizam o prazer e o bem-estar. Entre os hábitos de saúde mais adotados na rotina dos participantes, estava em 1º lugar a ingestão de água com frequência (83%), seguida por dormir bem (75%) e a alimentação saudável (73%).

Contudo, quando o assunto é o acompanhamento para a prática do exercício físico, 65% alegaram ter consultado um profissional de saúde e 54% um treinador ou profissional especializado. Por outro lado, 47% preferem buscar treinos online pela internet.

Além disso, 35% já se machucou fazendo atividade física e 33% já teve algum mal-estar ou pressão baixa durante as atividades. "Porque muitas vezes as pessoas não fazem uma avaliação cardiológica e nenhum exame antes de começar a fazer atividade física, aí vem mal-estar e quebra de pressão", alerta o médico.

O uso de vitaminas e suplementos alimentares está presente na vida de boa parte dos voluntários: 60% afirmam consumir sempre, 34% de vez em quando e metade começou a usar para aumentar energia e disposição. A preferência da maioria (80%) são produtos naturais.

A maior parte dos indivíduos (81%) afirma buscar informações com frequência sobre suplementação, embora 1 em cada 4 costume usar sempre a mesma marca de suplementos.

Mais da metade (60%) disse se sentir bem informados sobre as vantagens de consumir vitaminas e suplementos; 75% dizem recorrer à internet e às redes sociais como primeira fonte de pesquisa — comportamento mais frequente entre os mais jovens, que pesquisam principalmente no Instagram (42%) e TikTok (37%). O Google (53%), YouTube (36%) e o Instagram (31%) aparecem em destaque em todas as faixas etárias.

Ramos salienta a importância dos profissionais de saúde nesses meios digitais como aliados ao combate às informações falsas. "Nós médicos, nutricionistas e profissionais de saúde temos também que cada vez mais tomar o nosso espaço na rede social", diz.

De modo geral, o estudo mostrou, ainda assim, que o consumidor está mais atento, buscando suplementação como um estilo de vida e não apenas como um reforço pontual. "As pessoas estão buscando uma atividade física não só por obrigação, mas porque elas querem cada vez mais melhorar sua saúde, e querem um bem-estar. Isso é muito importante", reitera o médico.

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