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Astrônomos detectaram o objeto escuro de menor massa já encontrado no universo. Análises sobre a descoberta foi publicada em 9 de outubro nas revistas Nature Astronomy e Monthly Notices of the Royal Astronomical Society.
As duas pesquisas são importantes porque encontrar mais objetos desse tipo pode ajudar a ciência a entender sua natureza e desvendar teorias sobre a matéria escura, substância misteriosa que compõe cerca de um quarto do universo.
Como não emite luz ou qualquer outra radiação, o objeto foi detectado pela forma como a gravidade distorce a luz que passa por ele ou perto dele. Trata-se de um efeito chamado de lente gravitacional, a partir do qual os astrônomos podem estimar a quantidade de matéria no objeto invisível.
"É uma conquista impressionante detectar um objeto de massa tão baixa a uma distância tão grande de nós", disse Chris Fassnacht, coautor do estudo publicado na Nature Astronomy e professor do Departamento de Física e Astronomia da Universidade da Califórnia, Davis, em comunicado. "Encontrar objetos de baixa massa como este é crucial para aprender sobre a natureza da matéria escura."
Em laranja, as ondas de rádio do mesmo objeto. O quadro inserido mostra uma "beliscada" causado por outra lente gravitacional escura, muito menor — Foto: UC Davis Segundo os cientistas, o objeto misterioso tem uma massa um milhão de vezes maior que a do nosso Sol. Ainda não há um consenso sobre a natureza dele, com algumas hipóteses sendo a de o objeto ser um aglomerado de matéria escura 100 vezes menor do que qualquer um já detectado antes ou de ser uma galáxia anã inativa e muito compacta.
Apesar de ser quase imperceptível, a matéria escura é uma substância que molda a distribuição de galáxias, estrelas e outros corpos vistos no céu. Uma das questões que permanece é se ela pode existir em pequenos aglomerados sem estrelas, já que a resposta pode confirmar ou refutar teorias sobre a natureza da matéria escura.
Os astrônomos usaram uma rede instrumentos, incluindo radiotelescópios nos Estados Unidos, Europa, Ásia, África do Sul e Porto Rico. A ideia era criar uma espécie de supertelescópio do tamanho da Terra para captar os sinais sutis da lente gravitacional do objeto misterioso.
"Dada a sensibilidade dos nossos dados, esperávamos encontrar pelo menos um objeto escuro, então nossa descoberta é consistente com a chamada 'teoria da matéria escura fria', na qual se baseia grande parte do nosso entendimento sobre como as galáxias se formam", afirmou Devon Powell, autor da pesquisa e pesquisador do Instituto de Astrofísica Max Planck, na Alemanha.
É cem vezes o objeto de menor massa já encontrado por esta técnica: "Tendo encontrado um, a questão agora é se podemos encontrar mais e se os números ainda concordarão com os modelos".

há 1 mês
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