Artefatos de naufrágio "irmão" do Titanic são recuperados; fotos

há 2 semanas 9
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Em 1916, durante a primeira Guerra Mundial, o navio Britannic colidiu com uma mina subaquática e afundou no Mar Egeu. Pela primeira vez, mergulhadores conseguiram encontrar e recuperar artefatos que estavam a bordo do veículo, popularmente conhecida como “irmão” do Titanic.

De acordo com o Ministério da Cultura da Grécia, 11 mergulhadores conduziram a busca pelos artefatos. A ação aconteceu em maio e durou uma semana, a equipe conseguiu encontrar o sino do navio e a luz de bombordo — são luzes que indicam a direção da embarcação, auxiliando na navegação noturna.

Lançado em 1914 pela companhia de navegação White Star Line, o Britannic foi projetado para servir como um cruzeiro de luxo. No entanto, com o acontecimento da primeira Guerra Mundial, requisitaram que a embarcação funcionasse como um navio-hospital.

Antes do acidente, o Britannic estava navegando em direção à ilha de Lemos. Ao atingir a mina subaquática, ele afundou na ilha de Kea — localizado a 75 quilômetros do sudeste de Atenas. Veja as imagens da busca:

Artefatos de naufrágio "irmão" do Titanic são recuperados; fotos

 Ministério da Cultura da Grécia

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Mergulhadores iluminam o interior dos destroços do Britannic, navio irmão do Titanic, pela primeira vez desde que o transatlântico afundou no Mar Egeu, há mais de um século, após atingir uma mina durante a Primeira Guerra Mundial. — Foto: Ministério da Cultura da Grécia

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Binóculos encontrados nos destroços do HMHS Britannic — Foto: Ministério da Cultura da Grécia

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Mergulhadores vasculham cuidadosamente para recuperar objetos do local do naufrágio do Britannic, navio irmão do Titanic, pela primeira vez desde que o transatlântico afundou no Mar Egeu há mais de um século, após atingir uma mina durante a Primeira Guerra Mundial. — Foto: Ministério da Cultura da Grécia

Imagens do naufrágio

O maior navio-hospital documentado afundou em menos de 1 hora após a colisão com a mina. Mais de 1.060 pessoas morreram — 30 delas estavam nos botes salva-vidas quando foram mortas ao serem atingidas pelas hélices laterais do navio. As partes da embarcação saíram da água e giravam descontroladamente, atingindo as vítimas.

A operação de recuperação dos artefatos foi organizada pelo historiador e fundador da Fundação Britânica, Simon Mills. Apenas mergulhadores técnicos poderiam integrar o grupo de busca, pois o navio está naufragado a uma profundidade de 120 metros. A equipe utilizou equipamentos de rebreather, que permitem fazer mergulhos prolongados.

Devido a baixa visibilidade e as correntes de água, os mergulhadores passaram por condições difíceis para alcançar o local do naufrágio. Muitos itens do navio que foram encontrados tinham um design luxuoso, como o sino de vigia, a lâmpada de navegação, bandejas banhadas a prata, azulejos de cerâmica, um par de binóculos e uma pia de porcelana.

Os itens estão em Atenas, passando por um processo de conservação. Posteriormente, serão enviados para contribuir com o acervo do Museu de Antiguidades Subaquáticas, que ainda está em processo de construção no porto de Pireu. O estabelecimento colocará os itens do Britannic em destaque na seção dedicada a primeira Guerra Mundial.

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