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Um levantamento da organização de defesa do consumidor Which?, no Reino Unido, revelou quais fabricantes de smartphones entregam maior durabilidade e confiabilidade a longo prazo. A pesquisa analisou 15.644 dispositivos comprados nos últimos sete anos, acompanhando a frequência de defeitos e falhas após 1, 3 e 6 anos de uso.
Os resultados expõem diferenças relevantes entre marcas populares como Samsung, Apple, Xiaomi e Google, além de apontar quais modelos tendem a perder desempenho mais rápido.
As marcas mais e menos confiáveis
OnePlus (142) | 0% | 3% | 11% |
Realme (47) | 2% | 4% | 11% |
Google (801) | 4% | 7% | 11% |
Samsung (5787) | 2% | 7% | 13% |
Apple (6606) | 3% | 8% | 15% |
Honor (157) | 3% | 8% | 15% |
Xiaomi (310) | 4% | 11% | 18% |
Doro (43) | 2% | 14% | 21% |
Motorola (904) | 3% | 11% | 22% |
Oppo (189) | 2% | 12% | 23% |
Alcatel (84) | 5% | 15% | 26% |
Nokia (198) | 3% | 12% | 27% |
Huawei (287) | 3% | 13% | 29% |
Sony (153) | 3% | 12% | 31% |
Smartphones no 1º ano: quase sem problemas
O estudo mostra que, no curto prazo, a maioria dos smartphones se comporta bem. O índice de falhas após 12 meses é baixo, variando de 0% (OnePlus) a 5% (Alcatel).
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Samsung registra apenas 2% de defeitos
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Apple aparece com 3%
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Google e Xiaomi ficam entre 4%
Ou seja, para quem troca de celular anualmente, a confiabilidade não parece ser um fator crítico.
Três anos depois: diferenças começam a aparecer
Após o terceiro ano de uso, a distância entre as marcas cresce. Os campeões de durabilidade seguem sendo a OnePlus (3%) e a Google e Samsung (7%). Já a Apple sobe para 8% e a Xiaomi atinge 11%.
No lado oposto, a Alcatel dispara como a marca menos confiável, com 15% de falhas em apenas três anos. Em média, 8 em cada 100 smartphones apresentam defeitos ou lentidão nesse período.
Seis anos: os sobreviventes
Para quem mantém o mesmo celular por mais tempo, os dados são ainda mais reveladores. A liderança de confiabilidade fica com OnePlus, realme e Google, todos com 11% de falhas. Samsung aparece logo atrás com 13%, enquanto Apple e Honor empatam em 15%.
Na parte inferior da lista, os resultados são alarmantes:
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Nokia chega a 27% de falhas
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Huawei a 29%
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Sony lidera o ranking negativo com 31% de smartphones quebrados após seis anos
Na média, 15% dos celulares avaliados apresentaram algum defeito depois de seis anos de uso contínuo.
O que mais dá problema nos smartphones
A pesquisa também mapeou os principais motivos de falhas reportados pelos usuários:
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Bateria (29%) – disparado o maior vilão; a autonomia despenca com o tempo.
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Lentidão (5%) – o sistema se torna menos responsivo e pesado.
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Travamentos (5%) – muitas vezes resolvidos com um simples reinício.
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Desligamentos repentinos (4%) – falha que pode ou não ser temporária.
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Problemas em atualizações de software (3%) – geralmente ligados à falta de espaço no dispositivo.
Falhas menos comuns, mas relatadas, incluem defeitos em reconhecimento facial (1%), problemas no alto-falante (1%) e até casos raros de superaquecimento extremo com fumaça ou fogo (1%).
O estudo reforça um ponto que afeta diretamente o bolso do consumidor: a vida útil real do smartphone varia muito conforme a marca. Para quem busca manter o mesmo aparelho por mais de três anos, escolher bem pode significar economizar em reparos ou na compra precoce de um novo modelo.