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A Vale (VALE3) ganhou novo impulso após o Goldman Sachs revisar para cima suas projeções, acompanhando a melhora nas divisões de minério de ferro e metais básicos da empresa, e vislumbrando uma janela para dividendos extraordinários ou recompra de ações entre US$ 200 milhões e US$ 400 milhões em 2026.
Além disso, com o início das operações do segundo forno no Complexo Onça Puma, a Vale Base Metals expandiu sua capacidade de produção de níquel em 60%, ação estratégica que coloca a operação em posição competitiva na curva de custos global.
As ações da Vale (VALE3) atravessam um período de recuperação, apoiadas pelo fluxo comprador e pelo desempenho positivo das commodities no cenário internacional.
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O papel iniciou outubro em valorização de 1,95%, o que pode configurar o quinto mês consecutivo de ganhos, reforçando a consolidação de uma tendência de alta no médio prazo. No acumulado de 2025, a ação soma 15,12% de avanço.
Pelo gráfico diário, o IFR (14) em 69,64 pontos já se aproxima da zona de sobrecompra, evidenciando força do movimento, mas também apontando para o risco de correções pontuais ao longo do mês. Ainda assim, o contexto estrutural mostra melhora, com o ativo recuperando níveis técnicos importantes.
Para entender até onde o preço das ações da Vale (VALE3) pode ir, confira a análise técnica completa e os principais pontos de suporte e resistência.
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Análise técnica Vale (VALE3)
No curto prazo, VALE3 segue em tendência positiva. A última sessão foi encerrada a R$ 58,70, alta de 0,67%, confirmando a sequência de valorização iniciada em julho e mantendo-se acima das médias móveis de 9 e 21 períodos — sinal clássico de manutenção de viés comprador. Essa configuração reforça a possibilidade de continuidade do movimento de alta, desde que o papel consiga vencer resistências de curto prazo.
A faixa imediata de pressão vendedora aparece em R$ 59,60/R$ 60,62. Caso o ativo confirme rompimento consistente desta região, o próximo alvo técnico se projeta em R$ 62,70/R$ 65,00, com objetivo mais ambicioso em R$ 72,10 no curto prazo. O cenário, entretanto, não exclui ajustes: com o IFR já próximo à sobrecompra, investidores devem monitorar a possibilidade de realizações parciais.
No campo defensivo, os suportes mais relevantes estão em R$ 56,54/R$ 54,81, pontos que funcionam como primeira zona de contenção em caso de correção. Abaixo desta faixa, a ação poderia buscar R$ 52,83/R$ 50,86 e, posteriormente, R$ 48,29/R$ 47,36, níveis que dariam sustentação a um movimento corretivo mais amplo.
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Análise de médio prazo
No médio prazo, a análise gráfica pelo semanal reforça o cenário de retomada. Após longo período de pressão vendedora, o ativo ganhou força e conseguiu retomar a média móvel de 200 períodos, um divisor de águas importante para a percepção técnica. Esse rompimento abre espaço para uma movimentação de maior fôlego comprador, especialmente se acompanhado de volume consistente.
O nível decisivo a ser observado segue em R$ 60,62, resistência central que, se superada, libera caminho para alvos em R$ 67,34 e R$ 72,10, até buscar o topo histórico em R$ 78,48. O IFR (14) no semanal está em 63,01 pontos, ainda em zona neutra, mas já em processo de aproximação da sobrecompra, o que reforça a força da tendência, embora também recomende cautela diante de possíveis movimentos de ajuste.
Do lado defensivo, o primeiro suporte relevante aparece em R$ 56,77, seguido por R$ 53,85 e R$ 50,86. Perdas abaixo desta última região poderiam abrir espaço para correções mais profundas em R$ 48,29/R$ 47,36 e R$ 45,24, com objetivos mais longos em R$ 39,21 e R$ 36,00.
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Suportes e resistências
VALE3 (Vale)
Com base no fechamento do dia 02/10, aos R$ 58,70, as ações da Vale contam com:
- Suportes de curto prazo em R$ 56,54 (1), R$ 54,81 (2) e R$ 52,83 (3);
- Resistências de curto prazo em R$ 59,60 (1), R$ 60,62 (2) e R$ 65,00 (3).
- Suportes de médio prazo em R$ 56,77 (1), R$ 53,85 (2) e R$ 50,86 (3);
- Resistências de médio prazo em R$ 67,34 (1), R$ 72,10 (2) e R$ 78,48 (3).
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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