Trump acusa executiva da Microsoft de corrupção e ameaça à segurança nacional e pede demissão

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A disputa entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o setor de tecnologia ganhou um novo capítulo explosivo nesta semana. Trump fez um apelo público para que a Microsoft demita Lisa Monaco, presidente de assuntos globais da empresa, classificando-a como uma ameaça à segurança nacional americana.

Um choque entre política e tecnologia

Donald Trump

Lisa Monaco, que assumiu seu cargo na Microsoft em julho de 2025, possui uma sólida carreira no serviço público. Ela foi procuradora-geral adjunta durante o governo de Joe Biden e conselheira sênior de segurança sob Barack Obama. Na Microsoft, ela lidera os esforços de relacionamento com governos ao redor do mundo, área vital para uma empresa que mantém contratos bilionários com o governo norte-americano.

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No entanto, sua trajetória política dentro das administrações democratas a colocou no centro da mira do presidente Trump. A poucos dias do indiciamento do ex-diretor do FBI James Comey, que também é alvo das críticas do mandatário, Trump usou sua rede social, Truth Social, para acusar Monaco de “atos ilícitos” e alegar que ela teve suas autorizações de segurança revogadas pelo governo dos EUA.

A acusação de ameaça à segurança

Trump argumenta que o vínculo de Monaco com a Microsoft, empresa que fornece serviços essenciais ao governo americano, representa um risco para a segurança nacional. Segundo ele, Monaco perdeu o acesso a informações sensíveis e está proibida de entrar em prédios federais devido a “muitos atos ilícitos”.

Ao pedir a demissão imediata da executiva, Trump reforça seu discurso de combate contra figuras que considera inimigas políticas, ampliando sua ofensiva contra membros e aliados das administrações anteriores, incluindo promotores, políticos e agora altos executivos do setor tecnológico.

Microsoft no olho do furacão

A gigante de tecnologia ainda não se manifestou oficialmente sobre o pedido de Trump. A empresa mantém parcerias estratégicas e contratos significativos com o governo dos Estados Unidos, incluindo fornecimento de serviços em nuvem essenciais para agências federais. A nomeação de Monaco foi vista como uma tentativa da Microsoft de estreitar o relacionamento com governos globais, promovendo sua agenda de segurança cibernética e compliance.

Um movimento com impacto amplo

O episódio expõe a delicada interseção entre política, segurança nacional e os interesses do setor de tecnologia em um cenário global cada vez mais complexo. A pressão do presidente Trump sobre grandes empresas de tecnologia para modelar decisões internas evidencia um contexto de polarização extrema e luta pelo controle estratégico sobre dados e contratos governamentais.

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