Telebras reduz prejuízo com receitas e subvenções em alta

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Telebras

A Telebras registrou prejuízo líquido de R$ 25,61 milhões no terceiro trimestre, de acordo com balanço financeiro divulgado na noite desta quinta-feira, 13. Ainda que negativo, o resultado apresenta uma redução de 59,1% em relação às perdas apuradas no mesmo período do ano passado, quando o rombo foi de R$ 62,6 milhões.

A estatal citou, entre os componentes que contribuíram para redução do prejuízo, o aumento das receitas, das subvenções orçamentárias e dos rendimentos de aplicações financeiras. A empresa também conseguiu diminuir os custos e despesas com depreciação no período.

Confira, a seguir, os principais números da Telebras no terceiro trimestre, ante o mesmo período do ano passado.

  • Prejuízo líquido: R$ 25,61 milhões (-59,1%);
  • Ebitda ajustado: R$ 27,1 milhões (+31%);
  • Margem Ebitda ajustado: 25,5% (+5,7 p.p.);
  • Receita líquida: R$ 106,14 milhões (+1,7%).

Receita e Ebitda em alta

No terceiro trimestre, a Telebras reportou R$ 106,1 milhões em receita líquida, alta de 1,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O faturamento foi puxado por serviços de valor adicionado (+27,8%), aluguéis e locações de equipamentos (+5,5%) e banda larga (+1,1%).

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 27,1 milhões no terceiro trimestre, um avanço de 31% ano contra ano. A margem Ebitda ajustada chegou a 25,5%, subindo 5,7 pontos percentuais (p.p.) em relação à apurada no mesmo período de 2024 (19,8%).

Segundo a estatal, as subvenções orçamentárias, que totalizaram R$ 43,71 milhões entre julho e setembro (+40,3%), contribuíram para o incremento do Ebitda ajustado. Os recursos recebidos do governo federal foram destinados ao gasto com pessoal e outros custeios operacionais.

Dívida e capex

Ao fim de setembro, a Telebras apresentou dívida líquida negativa (quando o valor da dívida é inferior ao das disponibilidades e aplicações financeiras), no total de R$ 339 milhões. O saldo é 41,4% superior ao observado no fim de 2024.

"O comportamento é explicado pela diminuição da dívida bruta devido às amortizações e pela manutenção de volume elevado de disponibilidades financeiras da Companhia", destacou a estatal, em trecho do balanço.

Já o capex cresceu 66,7% no terceiro trimestre na comparação anual, somando R$ 21 milhões. Em nove meses até setembro, no entanto, há queda de 20,2% nos investimentos, em função da diminuição dos repasses de recursos devido às restrições orçamentárias do governo federal.

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