Simon Cowell reage a acusações de fãs de que seria o responsável pela morte de Liam Payne Simon Cowell reage a acusações de fãs de que seria o responsável pela morte de Liam Payne

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Simon Cowell falou à Rolling Stone sobre a morte de Liam Payne e respondeu às acusações de fãs que o apontavam como responsável. O empresário relembrou o último encontro com o cantor e comentou a reação da família diante da perda.

Pouco mais de um ano após a morte de Liam Payne, o magnata da música Simon Cowell falou sobre a perda do cantor. Em entrevista à Rolling Stone, divulgada nesta terça-feira (25), o empresário foi questionado sobre comentários que o apontavam como alguém que teria desempenhado um papel determinante não apenas no sucesso, mas também no desfecho trágico da vida de Liam.

Liam faleceu em 16 de outubro de 2024, após cair do terceiro andar do hotel Casa Sur Palermo, em Buenos Aires, na Argentina. Na ocasião, Alberto Crescenti, chefe do Serviço de Atendimento Médico de Emergência (SAME), afirmou que a morte do artista foi instantânea devido à gravidade das lesões. O relatório preliminar da autópsia apontou que Liam sofreu politraumatismos com hemorragia interna e externa.

Nos meses seguintes à tragédia, fãs passaram a apontar Cowell como o “grande culpado” pelo ocorrido. Nas redes sociais, internautas resgataram relatos do próprio Liam sobre como os membros do One Direction — grupo criado no The X Factor e assinado pela gravadora de Cowell — eram sobrecarregados e, por vezes, confinados em quartos de hotel, situação que teria afetado profundamente sua saúde mental.

Outros críticos acusaram Simon de ter “abandonado” o artista após o fim da banda, sem oferecer apoio enquanto Liam enfrentava ataques online por seus projetos solo ou por declarações polêmicas. Esses fatores, segundo os fãs, teriam agravado sua condição emocional e seus problemas com abuso de substâncias.

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Questionado diretamente sobre a tragédia, Cowell admitiu que a morte do ex-1D teve um forte impacto sobre ele. “Quando ouvi a notícia, aquilo realmente me abalou. Eu o tinha visto um ano antes de tudo acontecer. Ele foi até minha casa. Conversamos sobre o filho dele e sobre ser pai. Lembro de dizer: ‘A música não é tudo. Não deixe que ela controle sua vida. Encontre outra coisa pela qual você seja apaixonado'”, contou.

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O empresário afirmou, ainda, que passou a refletir sobre a trajetória de Liam, especialmente após conversar com os pais do cantor. “Você se pergunta: ‘Eu poderia ter feito algo mais? O que teria acontecido com Liam se ele não tivesse entrado na banda?’ Tendo falado com a mãe e o pai dele recentemente, tudo o que eles me disseram foi que ele tinha muito orgulho do que havia conquistado. Queria poder voltar no tempo, claro. Quando conversei com ele naquele dia, me senti muito bem sobre como ele estava. Pensei: ‘Uau, você parece estar em um ótimo momento'”, recordou.

Sobre o fato de alguns fãs terem tentado responsabilizá-lo pela tragédia, Cowell foi direto: “Eu não leio essas coisas, porque, se lesse, seria uma tortura. A ideia de que você é essencialmente responsável pela vida de alguém dez anos depois de ter assinado um contrato com essa pessoa? Isso não faz sentido”.