Sean “Diddy” Combs vira alvo de nova investigação por agressão sexual em Los Angeles; rapper se pronuncia Getty

há 6 dias 4
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Autoridades do Condado de Los Angeles investigam uma denúncia de agressão sexual contra Sean “Diddy” Combs, feita por um produtor musical. O rapper nega as acusações.

O Departamento do Xerife do Condado de Los Angeles abriu uma investigação para apurar uma denúncia de agressão sexual envolvendo Sean “Diddy” Combs. O magnata da música, no entanto, afirma que não cometeu o suposto crime.

De acordo com o TMZ, a acusação foi feita por um produtor musical e assessor de imprensa que diz ter sido vítima do empresário em 2020. Segundo o relato, Diddy teria pedido que ele participasse de um ato sexual.

Conforme o site norte-americano, o boletim de ocorrência foi registrado em Largo, na Flórida. Nele, o homem, que não teve sua identidade revelada, relata que recebeu um convite para acompanhar um ensaio fotográfico em Los Angeles.

Durante o encontro, Diddy teria começado a se masturbar por baixo de uma camisa e pedido que ele o ajudasse. O produtor diz que ignorou o pedido, mas o artista teria continuado o ato e arremessado a camisa em sua direção.

Diddy foi considerado culpado de 2 das 5 acusações pelas quais respondia. (Foto: Getty)

Em nota, o advogado de Diddy, Jonathan Davis, respondeu às acusações e classificou a denuncia como “infundada”. “Como a equipe jurídica do Sr. Combs vem afirmando repetidamente há mais de um ano, ele não pode responder a cada alegação infundada nesse verdadeiro circo midiático”, declarou.

Davis completou: “Deixe-me deixar absolutamente claro: o Sr. Combs nega categoricamente, como falsas e difamatórias, todas as alegações de que tenha abusado sexualmente de qualquer pessoa. Ele espera poder se defender na Justiça, onde esses assuntos devem ser decididos, e não na mídia, com base em provas admissíveis e relevantes, não em especulações e acusações sem fundamento”. 

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O produtor também relatou à polícia um suposto episódio de 2021, durante uma reunião em Santa Monica. Ele afirmou que dois homens o agarraram, colocaram algo sobre sua cabeça e o levaram à força para outra sala, onde teria sido confrontado por Diddy. Durante a cena, o rapper teria chamado o homem de “dedo-duro”.

As acusações já haviam sido divulgadas em julho pela imprensa norte-americana, antes mesmo do registro oficial. O denunciante alegou ainda que CJ Wallace, filho de Biggie Smalls, esteve envolvido no suposto episódio em Santa Monica. Wallace negou a acusação e entrou com um processo sobre o caso na semana passada.

Foto atual de Sean “Diddy” Combs na cadeia. (Imagem: Reprodução/ CBS)

Caso Sean Combs

Sean “Diddy” Combs foi considerado culpado de duas acusações de transporte para fins de prostituição, mas declarado inocente das acusações mais graves, como tráfico sexual e conspiração para extorsão. Enquanto a promotoria afirmava que a condenação recomendada pelo governo seria de 135 meses (pouco mais de 11 anos), a defesa de Combs defendia que o rapper deveria cumprir, no máximo, 14 meses de prisão.

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A sentença, anunciada pelo juiz Arun Subramanian, condenou o cantor a 50 meses de prisão, ou seja, 4 anos, 1 mês e 28 dias. Ele também precisará pagar uma multa de US$ 500.000 (R$ 2,6 milhões). O magistrado não impôs restituição.

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