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Nesta sexta (3), a Justiça Federal dos EUA sentenciou Sean “Diddy” Combs a 4 anos e 2 meses de prisão e multa de US$ 500 mil. O juiz destacou abusos contra mulheres e enviou recado a figuras públicas. O caso envolve acusações de violência e exploração. Saiba tudo sobre a decisão aqui.
Nesta sexta-feira (3), a Justiça Federal dos Estados Unidos decidiu sentenciar Sean “Diddy” Combs a quatro anos e dois meses de prisão, além do pagamento de uma multa de US$ 500 mil (cerca de R$ 2,7 milhões). O resultado marcou um desfecho mais severo do que a defesa esperava. Anteriormente, os advogados tinham pedido 14 meses de pena, enquanto os promotores chegaram a sugerir mais de 11 anos de reclusão.
Durante a audiência, o juiz Arun Subramanian justificou a decisão como um recado contra abusos cometidos por figuras públicas. “Um histórico de boas ações não pode apagar os antecedentes neste caso, que demonstram que você abusou do poder e do controle sobre a vida de mulheres que você declarou amar”, afirmou.
Ele também dirigiu palavras às vítimas, entre elas, a ex do artista, Cassie Ventura: “Para a Sra. Ventura e os outros corajosos sobreviventes que se apresentaram, quero dizer primeiro: nós ouvimos vocês”. O magistrado ainda disse que as ações de Combs foram “subjugação”. Os promotores federais classificaram o comportamento do artista como “arrogante” e destacaram que ele “não admitiu sua culpa” nem “aceitou a responsabilidade”.
A promotora Christy Slavik citou, inclusive, a palestra que Diddy havia programado para Miami, na semana seguinte, como exemplo de que o rapper não teria reconhecido a gravidade da condenação. Para a acusação, as festas “freak-offs” representaram violência e exploração.
Diddy foi considerado culpado de 2 das 5 acusações pelas quais respondia (Foto: Getty)Continua depois da Publicidade
A defesa tentou minimizar a pena com base em um passado de traumas, alegando vício severo em drogas, além de destacar a atuação do réu no centro de detenção, onde teria ministrado um curso de seis semanas sobre empreendedorismo para outros presos.
Até o momento, não há previsão de restituição às vítimas, mas a sentença estabelece que ele cumpra os 50 meses em uma prisão federal.
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