P. Diddy teria tentado arrombar casa de ex-mulher depois de espancá-la
O rapper e produtor musical Sean “Diddy” Combs, de 55 anos, foi condenado nesta sexta-feira (3) a quatro anos de prisão por duas acusações de transporte para fins de prostituição. A decisão foi anunciada pelo juiz Arun Subramanian em audiência realizada em um tribunal de Nova York. Além da pena, o artista terá de pagar multa de US$ 500 mil, cerca de R$ 2,7 milhões.
A sentença foi revelada em primeira mão no tribunal e encerra um processo que se estendeu por oito semanas. O júri considerou Diddy culpado em duas acusações e o absolveu das mais graves, como tráfico sexual e conspiração para extorsão, que poderiam resultar em prisão perpétua.
O juiz explicou que a pena buscou equilibrar os aspectos positivos da trajetória do rapper com a gravidade dos crimes. Diddy já havia cumprido um ano de prisão preventiva, o que reduz o tempo efetivo atrás das grades.
Defesa e acusação apresentaram versões opostas
A promotoria pediu mais de 11 anos de prisão, alegando arrogância e falta de arrependimento do músico. Para os promotores, a conduta do artista exigia uma resposta firme da Justiça.
A defesa, por outro lado, tentou reduzir a pena para 14 meses. Os advogados afirmaram que o rapper não lucrou com as situações investigadas e destacou a dedicação à família e os trabalhos filantrópicos.
Durante a audiência, a defesa exibiu um vídeo de caráter documental para reforçar a imagem de Diddy como empresário de sucesso e pai presente. O material também trouxe referências aos traumas da infância, incluindo a morte violenta do pai.
O juiz Arun Subramanian, no entanto, rejeitou a tese de que os encontros em hotéis, chamados de “ Freak Offs ”, foram consensuais. Para ele, era necessária “ uma sentença substancial ” para mostrar que crimes contra mulheres não ficam impunes.