“Predador: Terras Selvagens” desvia de clichês da saga e traz monstro como protagonista

há 2 semanas 11
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A vida de todo Predador envolve viajar pelo universo perseguindo outras formas de vida consideradas dignas de serem caçadas. Mas nem todos vivem assim. Na onda de reformulações de franquias clássicas, “Predador: Terras Selvagens” se apresenta como uma tentativa de inovar tramas já consagradas na série de filmes, que já tem quase 40 anos.

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O foco de Dan Trachtenberg – diretor do novo filme que também esteve à frente das últimas duas histórias de Predador –, desta vez, foi trazer uma nova interpretação do alienígena. É a primeira vez na saga que o monstro assume o papel de protagonista.

A história foca em Dek (Dimitrius Koloamatangi), um caçador Yautja visto como o mais fraco de seu clã. Ainda inexperiente e pouco habilidoso, ele acaba se vendo na posição de presa ao aterrissar no planeta distante, Genna. A busca por sobrevivência e vingança, aos poucos, torna-se um arco de redenção no filme. Confira o trailer:

A proposta de "Terras Selvagens" é boa ao estipular a progressão da missão conferida a Dek: capturar a criatura Kalisk como troféu de caça e recuperação da sua honra. Imprevistos no planeta hostil fazem com que o Predador una forças com Thia (Elle Fanning), uma andróide bem-humorada que é propriedade da megacorporação Weyland-Yutani. Juntos, eles integram cenas de luta criativas contra criaturas nativas de Genna e soldados sintéticos da mercenária companhia espacial.

A partir do momento da união da dupla – que funciona muito bem em seus contrastes de personalidades – o filme dá um salto brusco para uma comédia típica de aventuras no universo de heróis da Marvel, o que chega a assustar. Promessas iniciais de renovação e originalidade se encolhem à medida que a história avança, dando lugar a tramas já vistas em outras obras do gênero de ficção científica.

Mesmo assim, o filme ganha carisma e recupera a atenção do público ao mostrar que um blockbuster pode fazer bem aquilo que lhe é essencial: entreter com uma narrativa bem definida e de objetivos claros. Isso significa que, apesar de sabermos onde essa fórmula vai dar, é empolgante ver como o percurso é sustentado por um enredo simples, mas sem pontas soltas.

O terceiro ato de Dan Trachtenberg na franquia do famoso caçador espacial chega aos cinemas no dia 6 de novembro com uma abordagem que não tem o compromisso de seguir a linha de seus antecessores – o que, aqui, parece uma jogada acertada.

Ao definir e abraçar o seu tom aventuresco, “Predador: Terras Selvagens” sacrifica elementos clássicos em detrimento da expansão da franquia para um lado não tão inovador, mas ainda pouco explorado e surpreendentemente compatível com o universo dos assustadores alienígenas.

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