ANUNCIE AQUI
Paris Jackson acusa executores do espólio de Michael Jackson de administrarem mal a herança bilionária e se beneficiarem pessoalmente das decisões financeiras. Os responsáveis negam.
Paris Jackson levou à justiça uma série de acusações contra os executores do espólio (conjunto de bens, direitos e obrigações deixados por uma pessoa após a sua morte) de Michael Jackson, afirmando que eles podem estar se beneficiando indevidamente dos US$ 464 milhões pertencentes ao patrimônio do Rei do Pop. A informação foi divulgada em documentos obtidos pelo Page Six, nesta quarta-feira (19).
De acordo com a atriz e cantora, “enormes quantias em dinheiro” estariam paradas e sem investimento adequado. Ela afirma que os executores John Branca e John McClain não vêm tomando decisões alinhadas aos interesses dela e dos irmãos, Prince e Bigi — todos beneficiários da herança.
“Paris está cada vez mais preocupada que o conjunto de bens tenha se tornado um veículo para John Branca se enriquecer e se engrandecer, em vez de servir aos interesses dos beneficiários e preservar o legado de seu pai”, diz o documento.
A artista ainda declara que, apenas em 2021, os executores receberam mais de US$ 10 milhões em compensações — “mais que o dobro” do que foi destinado a qualquer beneficiário naquele ano. A soma total dos pagamentos aos administradores já ultrapassaria US$ 148 milhões desde o início da gestão, segundo a petição.
Paris Jackson sparkles on the carpet for #GQMOTY pic.twitter.com/p8jLWJMadM
— The Hollywood Reporter (@THR) November 14, 2025
Paris também afirma que o espólio mantém mais de US$ 464 milhões em caixa, gerando menos de 0,1% em retorno por conta de investimentos “pouco produtivos”. Caso o patrimônio tivesse sido aplicado de maneira adequada, ela alega que os lucros poderiam chegar a US$ 41 milhões.
A filha do cantor ainda questiona projetos considerados “arriscados”, como o filme biográfico “Michael”, no qual Branca — que atua como produtor — teria escalado o ator Miles Teller para interpretá-lo.
Segundo o documento, os bens teriam “se transformado em um fundo privado de investimentos em entretenimento, gerido mais para beneficiar executores e advogados do que seus beneficiários”.
Continua depois da Publicidade
Um porta-voz rebateu as acusações, chamando a iniciativa de “mais uma tentativa equivocada” da equipe jurídica de Paris. “Todos os beneficiários são muito bem cuidados pela herança”, disse a fonte ao Page Six. “É uma tentativa fraca de mudar a narrativa após perderem o último processo”, acrescentou.
Paris recentemente sofreu um revés na Justiça: partes de sua petição foram derrubadas com base na lei “anti-SLAPP” da Califórnia, que protege certos atos legais de retaliação. Uma nova audiência está marcada para janeiro de 2026.
Siga a Hugo Gloss no Google News e acompanhe nossos destaques

há 5 dias
2








Portuguese (BR) ·