Nos campos das quebradas, o futuro ainda joga bonito

há 3 semanas 8
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No último sábado, dia 1º de novembro, o CDC São Januário( Campo Limpo zona Sul de São Paulo) viveu uma manhã que vai ecoar por muito tempo na memória de quem esteve presente. A bola rolou para uma grande avaliação de futebol, que reuniu cerca de 150 jovens das quebradas da Zona Sul de São Paulo, nascidos entre 2010 e 2017, meninos que carregam nos pés o talento e, no coração, o desejo de mudar o próprio destino.

Ali, entre sorrisos, dribles e sonhos, muitos deles deixaram seus problemas e traumas do lado de fora do campo. Entraram de cabeça erguida, com os olhos brilhando, para lutar por algo maior: o direito de acreditar. Porque o futebol, para essa molecada, é mais que um jogo, é abrigo, esperança, é o grito de quem não desistiu.

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Essas ações têm uma força gigantesca nas favelas. Elas oferecem muito mais do que uma chance no esporte, oferecem acolhimento, propósito e formação humana. Em tempos em que o mundo mudou, os jovens precisam de apoio psicológico, de educação financeira, e de pessoas que mostrem que vencer é também aprender a lidar com a vida fora das quatro linhas.

O evento contou com a presença do observador técnico do São Paulo F.C., Eduardo Mendes, e do professor e ex-jogador profissional Evandro Rocha, que dedicaram tempo, atenção e incentivo a cada garoto, reforçando que o futuro se constrói com trabalho, disciplina e fé.

O Brasil voltará a ser campeão mundial quando voltar a procurar seus craques nas favelas, como antigamente, quando o futebol nascia entre becos, risadas e improviso. Quando deixarmos nossos meninos jogarem com liberdade, criatividade e alegria, o mundo voltará a se encantar com o verdadeiro futebol brasileiro.

Por isso, é essencial que mais projetos e ações como essa se multipliquem. Os jovens das quebradas precisam de oportunidades reais, de pessoas e instituições que acreditem neles, que abram as portas e ofereçam um campo onde o sonho possa florescer.

Porque todo talento precisa apenas de uma chance, e naquele campo, entre lágrimas, suor e esperança, ficou claro:

"O sonho continua vivo, e ele mora nos corações dos meninos da quebrada."

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