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Apenas 5% das empresas no mundo conseguem transformar inteligência artificial em resultados concretos. É o que aponta um levantamento global da Boston Consulting Group (BCG) com mais de 1,2 mil corporações. Essas companhias, chamadas de “future-built”, apresentam desempenho muito superior: crescimento 1,7 vez mais rápido, retorno ao acionista 3,6 vezes maior e ROI sobre capital investido 2,7 vezes superior às demais. O segredo, segundo o estudo, está em integrar a IA às decisões estratégicas e operacionais, em vez de tratá-la como um projeto isolado de inovação.
A busca pela transformação
Para Ken Diamond, CEO e cofundador da Escale, AI Partner especializada em vendas digitais, o que diferencia essas empresas é a forma como a liderança assume a transformação. “Nas organizações que realmente estão gerando valor com inteligência artificial, a mudança começa no topo. O C-level define a visão, prioriza investimentos e redesenha processos com IA no centro da estratégia. Quando a tecnologia deixa de ser um experimento e passa a orientar decisões de negócio, ela transforma a estrutura e a cultura da empresa”, afirma o executivo.
O uso da inteligência artificial também vem crescendo de forma acelerada em operações comerciais de alta complexidade — especialmente em setores como telecomunicações, seguros, educação e finanças, onde decisões rápidas e baseadas em dados são determinantes para o resultado. Nesses segmentos, agentes inteligentes já atuam em etapas críticas das negociações, como recomendação de preços, análise de risco e definição de táticas de fechamento em tempo real.
O sucesso dessas aplicações está na combinação entre automação e supervisão humana. Com fluxos de trabalho redesenhados e monitoramento contínuo, a IA opera de forma precisa e confiável, enquanto as equipes direcionam esforços para atividades estratégicas — como relacionamento, contexto e tomada de decisão. Esse equilíbrio tem permitido ganhos expressivos de eficiência e previsibilidade nas vendas complexas.“Empresas que tratam a inteligência artificial como ferramenta tática acabam presas a pilotos. Já aquelas que a incorporam à estratégia criam vantagem estrutural. É o que diferencia quem fala sobre IA de quem realmente gera valor com ela. Com a IA operando 24 horas por dia, as empresas ganham velocidade, precisão e confiabilidade. O papel das pessoas muda: elas deixam de executar tarefas repetitivas e passam a orquestrar a colaboração entre humanos e sistemas inteligentes”, conclui o executivo.

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