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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi sem dúvida um dos principais personagens do noticiário na última semana, que começou com o aguardado telefonema dele para o brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com sinalizações dos líderes, a química entre os dois foi mantida.
O republicano também foi destaque ao anunciar um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, e colocar – nas contas dele – mais uma guerra resolvida no próprio currículo.
O suposto esforço de Trump, porém, não foi suficiente para ele ser escolhido – como desejava – o Nobel da Paz de 2025, que ficou com a venezuelana Maria Corina Machado, escolha não menos polêmica, de acordo com especialistas.
No Brasil, após meses de discussão, a medida provisória 1303, que regulava o Imposto de Renda sobre investimentos, caducou na Câmara dos Deputados, impondo – de acordo com os analistas políticos – importante derrota para o governo federal.
Confira um resumo das notícias para começar esta semana por dentro do que passou:
Nova tarifa de Trump sobre produtos chineses
Os mercados globais reagiram com forte queda depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na sexta-feira (10) uma nova tarifa de 100% sobre produtos chineses, que se somará aos 30% já em vigor.
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A medida deve começar a valer em 1º de novembro e representa a volta de uma guerra comercial que havia esfriado desde maio, quando Washington e Pequim reduziram suas tarifas e indicaram disposição para diálogo.
Leia mais: Entenda aqui nova escalada de tensão entre os dois países.
Cessar-fogo entre Israel e Hamas
Milhares de palestinos corriam para o norte ao longo da costa de Gaza neste sábado, caminhando a pé, de carro e de carroça de volta para suas casas abandonadas, conforme o cessar-fogo entre Israel e o grupo militante palestino Hamas parecia estar se mantendo.
As tropas israelenses recuaram na primeira fase de um acordo mediado pelos EUA, alcançado esta semana para pôr fim à guerra, que matou dezenas de milhares de pessoas e deixou grande parte do enclave em ruínas.
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Prêmio Nobel da Paz
A líder opositora venezuelana Maria Corina Machado recebeu nesta sexta-feira (10) o Prêmio Nobel da Paz de 2025, concedido pelo Comitê Norueguês do Nobel. A homenagem reconhece seu trabalho “incansável pela promoção dos direitos democráticos do povo da Venezuela” e sua luta por uma transição “justa e pacífica do regime ditatorial para a democracia”.
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Segundo o comitê, Machado “mantém viva a chama da democracia em meio à escuridão crescente” e representa “uma das mais extraordinárias expressões de coragem civil na América Latina em tempos recentes”. O presidente do comitê, Jørgen Watne Frydnes, afirmou que o trabalho democrático no país “é perigoso” e chamou Machado de “uma defensora corajosa e comprometida da paz”.
Leia também: Quem é Maria Corina Machado, a venezuelana que ganhou o Nobel da Paz 2025
MP para compensar IOF caduca na Câmara
A derrubada da Medida Provisória (MP) 1.303/2025 pela Câmara dos Deputados na noite de quarta-feira (8) enterra, por ora, a tentativa do governo de reformar o Imposto de Renda sobre investimentos.
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Sem aprovação, as regras atuais permanecem válidas para 2026, mantendo o modelo regressivo de alíquotas e as isenções de produtos como LCI, LCA e debêntures incentivadas.
A MP, que integrava o pacote de compensação à alta do IOF derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), caducou após ser retirada de pauta, por 251 votos a 193. Com isso, o governo perde R$ 46 bilhões em dois anos, que já estavam previstos no Orçamento de 2025 e na proposta orçamentária de 2026.
Lula e Trump conversam por telefone
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente norte-americano, Donald Trump, concordaram nesta segunda-feira encontrar-se pessoalmente em breve, depois de um primeiro telefonema entre ambos, nesta manhã, que foi classificado como “em tom amistoso” pelo governo brasileiro.
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Na conversa, segundo nota do Palácio do Planalto, os dois concordaram em tentar um encontro durante a Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), no final do mês, na Malásia, onde ambos estarão. Lula também se dispôs a ir aos Estados Unidos, se necessário.
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