Justiça do DF solta empresário que agrediu esposa em elevador; saiba os detalhes Reprodução/TV Globo

De acordo com o g1, a decisão impõe medidas protetivas que incluem a proibição de qualquer contato com a vítima, seus familiares e testemunhas, seja presencialmente, por telefone ou redes sociais. O empresário também deverá frequentar cursos de reeducação voltados a autores de violência doméstica, conforme previsto na Lei Maria da Penha. O julgamento do processo por lesão corporal ainda não tem data marcada.

Relembre o caso

As agressões aconteceram na madrugada de 1º de agosto, no Edifício Via Boulevard, e foram registradas por câmeras de segurança. As imagens mostram a vítima, de 34 anos, sendo surpreendida pelo marido dentro do elevador. Ela recebeu socos e cotoveladas, caiu no chão e tentou se proteger antes de a porta abrir.

O episódio ocorreu logo após uma discussão durante o trajeto de volta de um casamento. Segundo o delegado Marcos Paulo Loures, da 4ª Delegacia de Polícia do Guará II, “eles foram a uma festa de casamento e, na saída, se desentenderam por uma questão de quem ia conduzir o carro”: “Eles acabaram, por uma questão pequena, tendo essa discussão”.

Veja o vídeo (Atenção! Imagens fortes):

Homem espanca mulher em elevador no DF pic.twitter.com/DSVFdNb5sn

— WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) August 8, 2025

A vítima ficou internada por cinco dias com fraturas no rosto e edemas no corpo. Segundo as investigações, ela já havia sofrido outras agressões, mas nunca formalizou denúncia. O alerta partiu de um médico que atendeu a mulher no hospital e comunicou os ferimentos à mãe dela. Foi a mãe quem acionou a Polícia Civil, que solicitou o mandado de prisão preventiva cumprido no dia 7 de agosto. Na ocasião, o empresário também foi autuado por posse irregular de armas e munições.

Mulher teve ferimento em várias partes do corpo (Foto: Reprodução/Metrópoles)

Como denunciar um caso de abuso sexual, estupro e/ou agressão?

No Brasil, o serviço Disque 100 é um número do Governo Federal que dá orientações e registra casos de violação de Direitos Humanos. Funciona diariamente, das 8h às 22h. As mulheres que estejam passando por situação de violência física, psicológica ou sexual, também podem procurar a Central de Atendimento à Mulher, no Disque 180. O telefone funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A denúncia ainda pode ser feita através do formulário disponível em https://ouvidoria.mdh.gov.br.

Vítimas de estupro também podem procurar hospitais para prevenção de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), ter atendimento psicológico e fazer interrupção da gestação legalmente. Caso o intuito seja denunciar, é importante buscar uma delegacia especializada em atendimento a mulheres ou a mais próxima do local.

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