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(Imagem: Divulgação)
Na revisão de expectativas pelos resultados do terceiro trimestre (3T25), o JP Morgan rebaixou a recomendação das ações do Assaí (ASAI3) de neutro para venda nesta quarta-feira (22).
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O banco também cortou o preço-alvo de R$ 11,50 para R$ 8,50 — o que, no entanto, ainda representa um potencial de valorização de 0,35% sobre o preço de fechamento da última terça-feira (21).
Para os analistas, a ASAI3 parece relativamente “cara” frente ao restante do varejo brasileiro nos níveis atuais.
Além disso, a equipe do JP Morgan acredita que o final de 2025 e início de 2026 serão “mais desafiadores do que o esperado” para o crescimento da receita bruta da varejista.
“Vimos uma deterioração constante nas tendências de vendas para os varejistas de alimentos nos últimos meses e a desaceleração esperada na inflação de alimentos até meados de 2026 deve indicar um cenário de preços desafiador”, escrevem os analistas, liderados por Joseph Giordano, em relatório.
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Segundo eles, as “fortes” tendências de troca por produtos mais baratos e uma resposta limitada dos consumidores às atividades promocionais são os principais fatores que sustentam a visão mais pessimista.
“Isso torna difícil prever uma recuperação de volume considerável à medida que a inflação diminui”, afirmam os analistas.
“Vemos risco de as vendas nas mesmas lojas (SSS, na sigla em inglês) se tornarem negativas no primeiro semestre de 2026, o que deve limitar os ganhos de margem, mesmo diante de iniciativas de eficiência.”
Em reação, as ações do Assaí (ASAI3) lideram a ponta negativa do Ibovespa (IBOV) no pregão desta quarta-feira (22). Por volta de 13h30 (horário de Brasília), ASAI3 recuava 5,79%, a R$ 7,98. Na mínima intradia, os papéis registraram baixa de 6,14%.
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Em ritmo mais lento
O JP Morgan avalia que, apesar de atrasada e em um ritmo mais lento do que esperado, o Assaí deve “naturalmente” reduzir a alavancagem ao longo do tempo.
Os analistas também veem risco para a meta de alavancagem em 2025 — desconsiderando alavancas pontuais de capital de giro no curto prazo — e com melhorias limitadas esperadas para 2026, mesmo com um capex (sigla para investimento em capital) menor.
A equipe considera os níveis de alavancagem atuais ainda restritivos, o que deve impedir uma aceleração material na expansão e limitar o espaço para atividades promocionais em um mercado altamente competitivo.
Com o cenário-base, os analistas reduziram as projeções para receita líquida de R$ 79,146 bilhões para R$ 77,353 bilhões neste ano.
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O banco também cortou a estimativa para o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 6,524 bilhões para R$ 5,939 bilhões.
Já a projeção para a margem Ebitda foi mantida em 16,7% e para a margem Ebitda ajustada passou de 7,7% para 7,5%.
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