Dólar avança a R$ 5,39 à espera de novo pacote fiscal e temor de escalada de tensão entre EUA e China

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(Imagem: iStock.com/Aslan Alphan)

A expectativa por novos dados nos Estados Unidos, relações comerciais e cenário fiscal brasileiros trouxeram volatilidade ao dólar durante o pregão.

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Nesta quarta-feira (22), o dólar à vista (USDBRL) encerrou a sessão a R$ 5,3969, com alta de 0,12%.

O movimento destoou da tendência externa. Por volta de 17h (horário de Brasília), o DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, como euro e libra, operava em próximo da estabilidade, com leve queda de 0,01%, aos 98,929 pontos.

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O que mexeu com o dólar hoje?

Mesmo com a valorização de mais de 2% do petróleo e do avanço das commodities — fatores que favorecerem moedas emergentes —, o real seguiu pressionado pelo cenário fiscal.

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Os investidores acompanhou as movimentações em Brasília em torno das medidas fiscais. Ontem (21), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou o anúncio de novas propostas ainda nesta semana.

De acordo com Haddad, o governo enviará dois projetos distintos: um texto tratará exclusivamente do aumento de receitas, com foco na taxação das fintechs e bets, e a outra matéria será voltada a novos cortes e controle de gastos públicos.

Nesse novo pacote, o governo deve contemplar a taxação de bancos digitais (fintechs) e empresas de apostas esportivas (bets), de forma similar ao que estava previsto na Medida Provisória 1.303 — que ampliava a tributação sobre esses setores, mas caducou no Congresso.

O mercado também operou na expectativa de um encontro entre  os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump no próximo domingo (26), dia da abertura do evento cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), na Malásia. O horário da reunião ainda não foi marcado.

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No exterior, a relação comercial entre Estados Unidos e a China voltou a ser um motivo de preocupação após notícias de que a Casa Branca planeja impor restrições a exportações de produtos baseados em software para o país asiático.

De acordo com a Reuters, o governo Trump planeja restringir uma série de produtos, de laptops a motores a jato, para retaliar a última rodada de restrições de exportação de terras raras de Pequim.

No final da tarde, o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, afirmou que “tudo está sobre a mesa” em discussões comerciais com a China e que o país está considerando as respostas em potencial. “Estamos entrando nas negociações com boas intenções e muito respeito”, disse a jornalistas.

No último dia 10, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou impor tarifas adicionais de 100% sobre as remessas chinesas para os EUA, juntamente com novos controles de exportação sobre “todo e qualquer software crítico”. Se forem confirmadas, as taxas entrarão em vigor a partir de 1º de novembro.

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