
Investir em K-pop? Hybe mostra que vale muito a pena
Se você ainda pensa que K-pop é só dancinha sincronizada e figurino colorido, talvez esteja na hora de atualizar seu portfólio — e seus conceitos.
De acordo com o site Moneyhits , a Hybe Corporation, casa de supergrupos como BTS, Seventeen e NewJeans, acaba de provar que o pop coreano não só domina os palcos, como também os relatórios financeiros.
No terceiro trimestre de 2025, a empresa registrou uma receita de 727,2 bilhões de won sul-coreanos, o equivalente a US$ 500,4 milhões. Sim, meio bilhão de dólares em apenas três meses. E não foi com venda de CD na loja da esquina.
O segredo desse sucesso meteórico pode ser resumido em três pilares: shows, fãs devotos e uma estratégia de expansão que faria qualquer multinacional corar de vergonha.
A receita com concertos cresceu mais de 230%, alcançando 245 bilhões de won. Grupos como Seventeen estão lotando estádios em todos os fusos horários, e os fãs não estão economizando: compram ingressos, lightsticks, camisetas, photobooks e até garrafinhas de água com o logo da banda. É o capitalismo emocional em sua forma mais lucrativa.
Mas não é só no palco que a Hybe brilha: a empresa está investindo pesado na expansão internacional, especialmente nos Estados Unidos. Com aquisições estratégicas e parcerias com marcas de luxo, os artistas da Hybe estão aparecendo em playlists globais, comerciais de TV e até em campanhas de moda.
Resultado? Mais streams, mais vendas e mais zeros na conta bancária.
E se você acha que fã de música é tudo igual, claramente nunca conheceu um Army ou um Carat . Os fãs de K-pop são verdadeiros agentes econômicos: organizam mutirões para comprar álbuns, maratonam vídeos no YouTube e até financiam outdoors em cidades do mundo inteiro.
A Hybe soube capitalizar esse comportamento com plataformas como o Weverse, onde os fãs podem interagir com os artistas, comprar produtos exclusivos e consumir conteúdo personalizado. É como se cada lançamento fosse um feriado internacional — com direito a consumo em massa.
Essa conexão direta com o público cria uma fidelidade que vai além da música. É uma experiência imersiva, quase espiritual, que transforma cada comeback em um evento global. E a Hybe, claro, está surfando nessa onda com maestria.
A empresa já anunciou novos projetos, incluindo grupos internacionais, investimentos em inteligência artificial para produção musical e até NFT's (sim, eles ainda estão por aí, firme e forte). Tudo isso para manter o ritmo acelerado de crescimento e consolidar sua posição como uma das maiores potências da indústria do entretenimento.
O que os números da Hybe mostram é que música, quando bem gerida, pode ser um negócio altamente lucrativo. Mais do que notas e melodias, o K-pop virou uma máquina de gerar receita, engajamento e inovação. E se você ainda acha que isso é só uma moda passageira, talvez seja hora de rever seus investimentos — quem sabe incluir ações da próxima gigante do pop global na sua carteira.
Porque no mundo da Hybe, os hits não param, os lucros não dormem e os fãs... bem, esses continuam comprando tudo o que tiver o rosto do ídolo estampado.
E isso, meus amigos, é o tipo de fidelidade que nem banco consegue garantir.

há 1 semana
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