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Jodie Sweetin, de Três é Demais, relembrou no podcast “Skinny Confidential” quando começou a beber aos 14 anos e falou sobre sua longa batalha contra o alcoolismo e a busca pela sobriedade. Ela detalhou recaídas, tratamento e seu diagnóstico de TDAH.
Jodie Sweetin falou abertamente sobre a dificuldade para lidar com a dependência em álcool. Nesta semana, a atriz, que ficou famosa por interpretar Stephanie Tanner em “Três É Demais” e no spin-off “Fuller House”, participou do podcast “Skinny Confidential Him & Her Show” e revelou que ficou bêbada pela primeira vez aos 14 anos, no casamento de Candace Cameron Bure, sua colega de elenco nas duas séries.
No episódio, Jodie contou que a noite em 1996 marcou o início de uma relação problemática com a bebida. Segundo a atriz, ela estava sentada sozinha em outra mesa, longe da mãe, e acabou sendo servida repetidamente. “Bem, a primeira vez que bebi foi quando tinha uns 14 anos… e foi no casamento da Candace, e eu simplesmente bebi até desmaiar”, relatou.
Ela disse que sua última lembrança da festa é da pista de dança. “A última coisa que me lembro de ter feito, acho, foi a letra ‘M’ de ‘YMCA'”, recordou.
“Foi horrível, foi feio, foi constrangedor, e minha mãe ficou horrorizada. Havia muito vinho tinto e o banheiro era muito branco, uma combinação nada boa”, disse ela, acrescentando que se sentiu “péssima” no dia seguinte, mas “algo mudou”. “Algo ali dentro, e eu pensei: ‘Ah, foi divertido. Você não ligou para nada. Você simplesmente não se lembra de nada’”, continuou.
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A partir dali, Jodie passou a beber e festejar de um jeito que seus amigos não acompanhavam. “Eles diziam: ‘Cara, se acalma’, e eu respondia: ‘Tá bom, agora preciso achar alguém com quem eu possa usar essas drogas’”, recordou. A atriz explicou que buscava grupos que não a julgassem e admitiu que seu objetivo era sempre ir além do limite. “Eu não era do tipo que pensava: ‘Ah, vamos só tomar um vinho no jantar’. Eu pensava: ‘Se não for uma garrafa, qual é a graça?’”.
Jodie interpretou Stephanie Tanner em “Três É Demais” (Foto: Reprodução/ABC)Ao analisar a própria trajetória, Jodie revelou que o diagnóstico tardio de TDAH ajudou a entender por que buscava estímulos tão intensos. Ela lembrou que, quando criança, o ritmo das gravações mantinha sua mente ocupada, mas “perder essa estrutura aos 13 anos” a deixou sem direção. “Eu estava procurando uma maneira de fazer meu cérebro funcionar melhor”, explicou.
Já adulta, a dependência se agravou, e ela disse acreditar que o vício poderia levá-la a “prisão, uma instituição ou a morte”. A virada veio quando descobriu a primeira gravidez: “Percebi que não se tratava mais só de mim”.
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A artista contou que fez tratamento nos seus 20 anos, teve recaídas e recorreu a remédios após um acidente de carro, mas seguiu em busca da sobriedade. “Tem sido uma montanha-russa, mas já faz 16 anos que não bebo álcool e 13 anos desde que tive uma recaída com os medicamentos”, comemorou.
Jodie, no entanto, destacou que sua luta não tem relação com a fama: “Eu sempre digo que teria problemas com vícios independentemente de estar na TV ou não”.
Assista ao papo na íntegra:
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