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James Bond Day comemora hoje 63 anos da chegada de “007 Contra o Satânico Dr. No” às telas britânicas, marco que deu início à franquia cinematográfica mais longeva do mundo.
Como tudo começou
Em 1961, o produtor americano Albert R. “Cubby” Broccoli se uniu ao canadense Harry Saltzman, que detinha os direitos dos romances de Ian Fleming. Com um aporte de US$ 1 milhão da United Artists, a dupla escolheu levar à tela o sexto livro da série: “Dr. No”.
Direção e roteiro
O comando ficou com o cineasta Terence Young, encarregado de traduzir a elegância e a ação presentes nos livros. O roteiro foi adaptado por Wolf Mankowitz e Richard Maibaum, mantendo a essência criada por Fleming.
Sinopse da aventura inaugural
No longa, James Bond (Sean Connery) é enviado à Jamaica para investigar a morte de um agente britânico. Ao lado do colega da CIA Felix Leiter (Jack Lord) e do barqueiro Quarrel (John Kitzmuller), 007 descobre o plano do cientista Dr. No (Joseph Wiseman) de sabotar o programa espacial dos Estados Unidos. A missão culmina na ilha Crab Key, onde Bond salva a colecionadora de conchas Honey Ryder (Ursula Andress) e impede a catástrofe nuclear.
Escalação do elenco
Broccoli e Saltzman cogitaram astros como Richard Burton, James Mason e Cary Grant. Como nenhum deles quis assinar para vários filmes, os produtores apostaram no então desconhecido Sean Connery. O diretor Terence Young lapidou o ator, ensinando-lhe etiqueta, vinhos finos e o famoso terno sob medida.
Para viver Honey Ryder, foi escolhida a sueca Ursula Andress. Já o papel de Dr. No acabou com Joseph Wiseman depois de Noel Coward recusar o convite com um espirituoso “Dr. No? Não! Não! Não!”.
Filmagens e legado
As câmeras começaram a rodar em 16 de janeiro de 1962, na Jamaica, antes de seguir para os estúdios Pinewood, na Inglaterra. A sequência de abertura criada por Maurice Binder, os sets futuristas de Ken Adam e o tema composto por Monty Norman — arranjado por John Barry — estabeleceram a identidade audiovisual da saga.
A estreia em 5 de outubro de 1962 foi um sucesso imediato de crítica e bilheteria, nascendo ali um ícone cultural que atravessa gerações. Desde então, o 5 de outubro é celebrado como o James Bond Day.
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