Ex-bailarina do Faustão viveu terror na prisão: "Pânico"

há 6 dias 2
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Natacha Horana fala sobre sua prisão

Reprodução/Instagram/@natachahorana

Natacha Horana fala sobre sua prisão

Natacha Horana  falou tudo sobre os quatro meses em que ficou presa. A estrela da Gaviões da Fiel foi detida em novembro do ano passado sob acusação de suposto envolvimento com organizações criminosas e lavagem de dinheiro. Ela deixou a penitenciária em Franco da Rocha em março deste ano.

Ela revelou que tudo aconteceu de forma muito rápida e que ficou bastante surpresa com tudo.

"Foi uma surpresa para mim, como para todo mundo. Chegaram na minha casa, em São Paulo, e me prenderam. Falaram o motivo: lavagem de dinheiro e associação criminosa. Aí eu perguntei: 'por quê?'. Eles disseram: 'pergunta para o seu advogado'. As coisas são tão rápidas", disse em entrevista ao PodShape, de Juju Salimeni.

"Fui presa e levada para a Barra Funda. Lá tem a audiência de custódia e a juíza não quis saber de nada. Perguntaram: 'te bateram?'. Respondi que não. Ela disse: 'então tá, vai presa'. Eu falei: 'Deus do céu, o que está acontecendo?'. A juíza tinha que ver que estava acontecendo alguma coisa errada. Eles não diziam nada, e eu fiquei sem entender. Fui algemada igual bandida", relatou.

Juju Salimeni perguntou como foi a chegada da musa do Carnaval na prisão.

"Medo, pânico. Pensei: 'eu posso morrer aqui'. Chegando lá, você não dorme, não come, só chora, não pensa. Dividi a cela com 16 mulheres e só havia lugar para oito. Tinha uns quatro colchões. A gente vai se virando: uma dorme, a outra fica acordada, e assim vai revezando", afirmou.

Por fim, a ex-bailarina do Faustão contou que a experiência foi horrível e que não deseja nem ao seu pior inimigo.

"Não desejo isso nem para o meu pior inimigo. E você ali, levando a culpa de outra pessoa. Sua família sofre e o mundo inteiro falando de você. Falando o que quiser", finalizou.

Natacha também falou sobre os impactos emocionais após a prisão, que a acompanharam por muito tempo.

"Quando eu saí, tive muita depressão, síndrome do pânico. Queria me esconder do mundo. Eu construí uma imagem durante dez anos. E é difícil construir uma imagem. Para uma coisa acontecer e destruir tudo: sua imagem, sua liberdade, sua liberdade emocional e financeira. Acabar com tudo", concluiu.

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