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A COP30 teve seu segundo dia com anúncios mais localizados dentro de painéis realizados nos pavilhões da Conferência, que acontece em Belém (PA) até o dia 21/11. Veja o que de principal aconteceu nesta terça-feira (11):
Foi o tempo suficiente de chuva intensa na tarde de ontem para que as áreas externas do Parque da Cidade (local que sedia a COP30) fossem alagadas. A chuva causou congestionamentos e obrigou algumas pessoas a tirarem os sapatos e andarem descalças para chegar onde precisavam.
Foi anunciado na COP, durante o painel “Implementando Ações de Adaptação Climática”, o Sistema Nacional de Informações sobre Desenvolvimento Urbano (SINIDU+Clima), uma plataforma que vai reunir dados climáticos para ajudar no planejamento urbano dos municípios brasileiros. A iniciativa será concretizada via um acordo de cooperação técnica entre o Ministério das Cidades e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
O governo deu um prazo de execução de 30 meses para a execução do projeto Sistema Nacional de Informações sobre Desenvolvimento Urbano (SINIDU+Clima), que será dividido em três fases: desenho, desenvolvimento e operacionalização/ampliação do sistema.
É a redução das emissões de CO2 mirada pela Coalizão para a Descarbonização dos Transportes, iniciativa nacional criada em 2024. 121 empresas, concessionárias, secretarias municipais e associações ligadas ao setor de mobilidade urbana aderiram à coalizão.
O setor de transportes é responsável por 11% das emissões nacionais — cerca de 260 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO₂) equivalente. A Coalizão pretende realizar a redução de 70% até 2050. Entre as principais propostas estão a revisão da matriz logística de transporte, o estímulo ao uso de biocombustíveis e a ampliação da eletrificação de frotas.
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, divulgou na segunda-feira, abertura da COP30, os resultados da Chamada Pública de Mitigação Climática que a instituição fez em setembro.
O BNDES recebeu 45 propostas de fundos de investimento, que, juntos, têm potencial de mobilizar até R$ 73,7 bilhões em investimentos sustentáveis. Serão selecionados até sete fundos com projetos voltados às áreas de descarbonização, transição energética e reflorestamento. O resultado será divulgado em janeiro de 2026.
Esse é o número de nações que apresentaram suas metas revisadas de combate às mudanças climáticas, chamadas Contribuições Nacionalmente Determinadas (ou NDCs). A informação foi confirmada pela diretora executiva da COP30, Ana Toni, nesta terça-feira.
As NDCs são os compromissos adotados pelos países para a redução de emissões de gases de efeito estufa e foram implementadas no Acordo de Paris 10 anos atrás. Antes da abertura da COP, apenas 79 países haviam apresentado suas metas — um dos grandes objetivos do evento era conseguir que mais signatários entregassem suas metas revisadas.
É o número de eixos que divide o Plano de Aceleração de Governança em Multinível, apresentado pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, nesta terça-feira. A ideia é integrar as iniciativas climáticas de municípios e estados junto ao governo federal.
“É um compromisso de que os municípios também façam seus Planos Climas Municipais. E na parte de transformação, que façam investimentos para mudar a geografia, a topografia construída pelos humanos, de maneira a que integre agora esse novo normali”, disse Marina.
Os eixos são: Informação de risco e tomada de decisão, Construção de conhecimento e capacidade, Governança e estruturação das ações de forma inclusiva e Integração de recursos públicos e privados para implementação.
Segundo uma pesquisa Quaest divulgada nesta terça-feira (11), 41% dos brasileiros acreditam que a COP30 trará resultados benéficos para o país. 41% são da opinião de que ela não terá impacto nenhum. O levantamento ouviu 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais no começo de novembro.
É a idade de Marcele Oliveira, escolhida pelo presidente Lula como a Jovem Campeã Climática da COP30. A posição foi criada durante a COP28, em Dubai, com o objetivo de aumentar a participação dos jovens nas políticas climáticas. Nos primeiros dias de COP30, Marcele participou de debates e deu entrevistas.
“É a maior mobilização por justiça climática da minha geração”, disse a ativista carioca à rádio CBN. “Não vai ser na minha vez que vai dar errado. A gente vai ter que fazer funcionar a partir da pressão, da mobilização, a partir de mais pessoas defendendo e cobrando que esse espaço tenha as soluções concretas”.
É a idade do Cacique Raoni Metuktire, líder indígena que participou de debate nesta terça-feira sobre a exploração de petróleo e gás na foz do Amazonas.
No mês passado, segundo a Agência Brasil, a Petrobras conseguiu a licença do Ibama para começar a pesquisa exploratória na região conhecida como Margem Equatorial. Nas águas profundas do Amapá, a área é apontada como “novo pré-sal”, por causa do alto potencial petrolífero.
"Sempre lutei a favor de todos nós, assim como me posiciono contra o desmatamento. Eu estou sabendo que querem perfurar petróleo, mas não podemos permitir que isso aconteça. Sou contra guerras, conflitos, eu sou contra poluição de rios, contra desmatamento, porque se continuar nessa poluição, desmatamento, algo muito ruim pode acontecer com todos nós. Eu estou cada vez mais cansado, cada vez mais velho, mas eu quero dizer para todos: nós precisamos nos unir e nos posicionar contra esse tipo de coisa ruim. Nós temos que lutar juntos", disse o Cacique.
Esse é o total dos lares de Belém localizados em áreas de altas temperaturas. Metade das residências está localizada em lugares com alto risco de inundação. Os dados são do Painel Climático de Belém, plataforma lançada na COP para mapear os desafios da capital paraense. Segundo o levantamento, desde 2020, 335.939 pessoas foram afetadas em eventos de fortes chuvas e 7.968 perderam a vida por causa delas.
É o valor que teria sido recebido pela empresa Ômega Construtora e Incorporadora em setembro, após autorização do Ministério do Turismo, segundo noticiou o portal UOL. O valor tem origem em uma linha de crédito especial criada pelo ministro Celso Sabino especialmente para a COP.
Inquérito da Polícia Federal aponta que a Ômega é uma empresa de fachada, usada "para escoar valores ilícitos" de um esquema "sofisticado" que desviou verba de contratos de saneamento da prefeitura de Belém. A PF investiga a companhia por causa de saques em dinheiro vivo feitos pelo dono da empresa, Igor de Sousa Jacob, e pelo pai, desde o fim do ano passado.
É o número de países que disputam a sede da próxima COP, em 2026: Austrália e Turquia. Assim como o Brasil está usando sua vez como sede para trazer as florestas tropicais ao centro do debate, o país da Oceania pretende fazer o mesmo com os oceanos, uma vez que o aumento no nível dos mares é uma ameaça forte aos países pequenos do Pacífico.
A Austrália é favorita — a Turquia tem laços fortes com a Rússia e a Arábia Saudita, países que têm avançado pouco na questão climática. Mas há críticos da ideia no governo australiano, principalmente devido ao alto custo de realizar o evento. Um dos países precisa ser escolhido antes do fim da COP30.
É o ano da próxima eleição presidencial americana. Um dos candidatos pode ser o governador do estado da Califórnia, Gavin Newson, que está no Brasil participando da COP, ao mesmo tempo em que briga com Donald Trump nas redes sociais.
Na manhã desta terça-feira, Newsom assinou memorandos de entendimento com o governador do Pará, Helder Barbalho para ampliar a cooperação internacional em pesquisa e inovação em gestão sustentável, bioeconomia e combate a incêndios. Ele lamentou a ausência dos EUA no evento.
"Sei que meu país e sua liderança em Washington não estão aqui. Por isso, sinto-me particularmente honrado pela generosidade do governador em nos receber, assinar este memorando de entendimento e desenvolver uma parceria e um relacionamento mais formais entre nossos dois estados e nossas nações", disse ele.
É o valor do edital Pró-Amazônia 2025, lançado na COP30 pela Finep, agência vinculada ao Ministério da Ciência, Inovação e Tecnologia (MCTI). A verba será destinada a propostas voltadas para as áreas de biotecnologia e valorização da biodiversidade, energias renováveis, gestão de recursos hídricos, desenvolvimento urbano sustentável, saúde pública e tecnologia da informação e comunicação (TICs), inteligência artificial e conectividade.
Os interessados em participar do processo poderão enviar suas propostas até o dia 26 de fevereiro. Mais informações na página da chamada pública.

há 2 semanas
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