Caso Eloá: Diretora de documentário revela motivo de Nayara não aparecer na produção da Netflix Foto: Arquivo pessoal

há 1 semana 6
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Cris Ghattas, diretora do documentário da Netflix sobre o caso Eloá, explicou que Nayara Rodrigues, amiga da vítima, não participou da produção. O filme revisita o sequestro de 2008 em São Paulo, com depoimentos de familiares, amigos e jornalistas envolvidos no caso.

Cris Ghattas, diretora do documentário “Caso Eloá: Refém ao Vivo”, revelou por que Nayara Rodrigues da Silva, amiga da vítima, não participou da produção. Em entrevista ao Metrópoles, publicada nesta quarta-feira (12), a cineasta explicou que o assunto ainda é doloroso para Nayara.

“Nós convidamos e procuramos todas as pessoas que estiveram [envolvidas no caso], mas a Nayara preferiu não participar. Acredito que ela ainda carrega uma ferida. Esse assunto continua muito sensível para ela, e nós respeitamos”, explicou Ghattas.

O documentário foi lançado pela Netflix na quarta-feira (12) e revisita um dos crimes mais emblemáticos do país. A produção traz depoimentos inéditos de familiares de Eloá Pimentel, jornalistas e amigos. Eloá e Nayara foram mantidas reféns por Lindemberg Alves, ex-namorado da vítima.

Jovem foi mantida em cativeiro por cinco dias. (Foto: Reprodução/Netflix)

Relembre o caso

Em outubro de 2008, Lindemberg invadiu a casa da ex-namorada, Eloá, que estudava com a amiga, Nayara. O criminoso manteve as duas em cativeiro por um dia, antes de soltar Nayara, que retornou ao apartamento por orientação da polícia, para ajudar nas negociações.

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O sequestro durou cinco dias e foi televisionado quase em sua totalidade. No quinto dia, a polícia invadiu o local. Nayara acabou levando um tiro no rosto, mas saiu caminhando do prédio. Eloá, no entanto, foi baleada na cabeça e na virilha e não resistiu aos ferimentos. Ela foi socorrida, mas faleceu no hospital no dia 18 de outubro.

Caso de Eloá repercutiu internacionalmente. (Foto: Reprodução/TV Globo)

O caso repercutiu no exterior e foi amplamente noticiado pela TV no Brasil. Lindemberg, que não teve ferimentos, foi preso e condenado a mais de 98 anos de prisão. Em 2013, o Tribunal de Justiça de São Paulo reduziu sua pena para 39 anos.

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