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A Polícia Civil de Pernambuco concluiu a investigação sobre a morte de uma menina de 11 anos em escola de Belém do São Francisco. O principal suspeito, um garoto de 12 anos, foi apreendido e encaminhado a uma unidade de internação para menores infratores.
A Polícia Civil de Pernambuco concluiu, nesta sexta-feira (26), a investigação sobre o caso de Alícia Valenina, menina de 11 anos que morreu após ser agredida dentro da escola onde estudava, no município de Belém do São Francisco (PE). O principal suspeito é um garoto de 12 anos, que já foi apreendido e levado a uma unidade de internação para menores infratores.
O menino responderá por ato infracional análogo ao crime de lesão corporal que resultou em morte da vítima. O ato infracional é o crime cometido por crianças ou adolescentes, que não podem responder criminalmente. Neste caso, o infrator fica sujeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que prevê a aplicação de medidas socioeducativas.
Agora o caso foi encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco. A promotoria declarou que “todas as providências cabíveis” foram tomadas. No entanto, como o crime envolve crianças, nenhum outro detalhe foi divulgado.
Relembre o caso
Alícia Valentina, de 11 anos, teve morte cerebral após ser agredida dentro da escola onde estudava, no município de Belém do São Francisco (PE). Segundo o boletim de ocorrência, uma das agressões começou porque Alícia se recusou a “ficar com um dos colegas”.
De acordo com o g1, o ataque ocorreu na Escola Municipal Tia Zita. As informações passadas para o boletim de ocorrência sobre o caso foram relatadas por outra criança, que também estuda na instituição. Alícia foi atendida inicialmente em três unidades de saúde no interior do estado, antes de ser transferida para o Hospital da Restauração, em Recife. O atestado de óbito consta “traumatismo cranioencefálico produzido por instrumento contundente”, isso significa que a vítima pode ter sido atingida na cabeça por algum objeto.

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Conforme o boletim de ocorrência, Alícia “foi interceptada pelos agressores, que começaram a lhe agredir” no banheiro ou nas proximidades. O documento ainda aponta que um dos envolvidos é um menino, cujo nome não será divulgado em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “Um dos motivos que levaram [o menino] a agredir Alícia teria sido a negativa da mesma em aceitar ‘ficar com ele'”, aponta o B.O.
O caso foi inicialmente registrado como lesão corporal na Delegacia de Belém do São Francisco, mas posteriormente a ocorrência foi retificada para lesão corporal seguida de morte. A denúncia foi feita pela tia da vítima, já que a mãe acompanhava a filha no hospital. Saiba todos os detalhes clicando aqui.
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