Auren (AURE3) no radar: JP Morgan eleva preço-alvo, mas mantém neutralidade

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AES Brasil/Auren

Auren pode subir até 30%, segundo o J.P. Morgan, que elevou o preço-alvo da ação para R$ 13,60. (AES Brasil/Auren)

O JP Morgan elevou o preço-alvo da Auren (AURE3) de R$ 11,50 para R$ 13,60 por ação, mantendo, porém, a recomendação neutra para a elétrica. Considerando o preço de fechamento de terça-feira (7), em R$ 10,42, a ação apresenta potencial de valorização de cerca de 30%.

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Na visão do banco, os pontos positivos de longo prazo da companhia são equilibrados pelos riscos de curto prazo. No horizonte mais próximo, o J.P. Morgan reduziu suas estimativas de EBITDA (Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) para 2025 e 2026 em 10% a 15%, refletindo desempenho mais fraco da geração renovável e maior restrição de despacho.

Já no longo prazo, o banco projeta preços de energia mais altos, em R$ 180/MWh, elevando o valor presente líquido da empresa em 19%.

O banco avalia que os cenários de avaliação da Auren são amplos, dependendo de fatores fora do controle da companhia. Do preço-alvo de R$ 13,60, metade do potencial de alta vem de recebíveis regulatórios com baixa visibilidade de prazo, enquanto a valorização relacionada a preços de energia deve impactar os lucros apenas após 2028.

No cenário otimista, a Auren poderia chegar a R$ 22,20 por ação em 2026, impulsionada por preços de energia mais altos, restrição de despacho reduzida e modulação positiva dos ativos hidrelétricos. Já o cenário pessimista projeta queda para R$ 5,60, considerando preços de energia mais baixos, maior restrição de despacho e EBITDA nulo na comercialização de energia.

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Os analistas do J.P Morgan destacam que a Auren se tornou a terceira maior geradora privada 100% renovável do país com a aquisição da AES Brasil, concluída em outubro de 2024. “O portfólio da empresa será relativamente bem contratado, com receitas indexadas à inflação e baixo risco de reprecificação contratual no curto prazo”, afirmam.

Por outro lado, apontam que a companhia ficará altamente alavancada, acima de cinco vezes Dívida Líquida/EBITDA, limitando a distribuição de dividendos nos próximos anos.

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