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(Imagem: Getty Images/Canva)
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) intensificou as ações contra o mercado irregular de medicamentos voltados ao emagrecimento. A nova ofensiva regulatória mira diretamente algumas das chamadas “canetas emagrecedoras”, produtos que atuam como agonistas de GLP-1 e tentam replicar os efeitos do Ozempic.
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Por meio de resoluções recentes, a agência suspendeu a fabricação, distribuição, comercialização, importação, divulgação e uso de itens que vinham sendo oferecidos de forma ilegal no país. Entre eles:
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T.G. 5 (RE 4030)
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Lipoless (RE 3676)
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Lipoless Éticos, Tirzazep Royal Pharmaceuticals e T.G. Indufar (RE 4641)
De acordo com a Anvisa, nenhum desses produtos passou por avaliação de qualidade, eficácia e segurança — ainda assim, vinham ganhando espaço em redes sociais, marketplaces e grupos privados, o que levou a agência a intervir.
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Por que as “canetas emagrecedoras” foram proibidas
A explosão de popularidade de medicamentos como Ozempic, Wegovy e Mounjaro — todos agonistas de GLP-1 usados no tratamento de diabetes e obesidade — redefiniu globalmente a discussão sobre perda de peso.
No Brasil, o interesse do público disparou, fortalecendo tanto o mercado regulado quanto o paralelo, que passou a oferecer “substitutos” mais baratos ou de acesso imediato.
Embora o Ozempic esteja regularizado e não tenha qualquer restrição no país, sua classe farmacológica passou a ser monitorada mais de perto. Desde 2025, todos os agonistas de GLP-1 aprovados no Brasil exigem prescrição com retenção da receita para evitar desvio de uso.
É nesse contexto que os produtos proibidos entram em cena.
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A Anvisa relata crescimento expressivo na publicidade e na comercialização clandestina dessas versões, muitas delas apresentadas como caminhos rápidos para emagrecer. O problema: nenhuma teve segurança testada no Brasil.
Além disso, a propaganda direta ao consumidor — proibida para medicamentos sob prescrição — passou a ocorrer abertamente em lives, anúncios patrocinados e grupos de WhatsApp.
A agência classifica o avanço do mercado clandestino como “preocupante”, principalmente pela falta de rastreabilidade. Em caso de reação adversa, falsificação ou adulteração, o Estado não tem mecanismos eficazes de controle.
Importação também entra na lista de vetos
Em situações normais, medicamentos sem registro podem ser importados em caráter excepcional, desde que:
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o uso seja estritamente pessoal,
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haja prescrição médica,
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e o paciente cumpra requisitos adicionais.
Com as resoluções específicas, essa brecha é completamente fechada: todas as importações dos itens listados estão suspensas, independentemente da origem, do canal utilizado ou da presença de receita.
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Sem registro, não há fiscalização possível
A falta de registro sanitário impede o acompanhamento de efeitos adversos e inviabiliza ações como recall, alertas ou suspensão de lotes.
Produtos aprovados no país passam por monitoramento contínuo do detentor do registro, responsável por qualidade, oferta e eventuais intercorrências. No caso dos itens irregulares, a rastreabilidade é praticamente inexistente.
A Anvisa ainda ressalta riscos adicionais:
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bulas e rótulos em idiomas estrangeiros, aumentando o risco de uso incorreto;
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possibilidade de falsificação, adulteração ou fabricação clandestina;
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dificuldade de atuação das autoridades brasileiras, já que muitos deles seguem normas estrangeiras.
As medidas representam um freio explícito ao avanço das versões clandestinas de GLP-1 no Brasil e reforçam a estratégia da agência de limitar o acesso a produtos sem comprovação de segurança.
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há 3 dias
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