18 deputados não votaram pela isenção de IR até R$ 5 mil; veja quem estava ausente

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A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira (1º) o projeto de lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda da Pessoa Física para rendimentos mensais de até R$ 5 mil a partir de 2026.

O placar foi de 493 votos favoráveis, sem votos contrários e com 18 ausências – entre elas, a do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos.

Veja quais foram os deputados que não estavam presentes na sessão:

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  • Detinha (PL-MA)
  • Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
  • Fábio Macedo (Podemos-MA)
  • Fausto Pinato (PP-SP)
  • Geraldo Mendes (União-PR)
  • Hercílio Diniz (MDB-MG)
  • José Medeiros (PL-MT)
  • Juarez Costa (MDB-MT)
  • Luciano Alves (PSD-PR)
  • Luizianne Lins (PT-CE) – a parlamentar estava na flotilha interceptada por Israel
  • Marcos Soares (União-RJ)
  • Mauro Benevides (PDT-CE)
  • Nelinho Freitas (MDB-CE)
  • Nelson Barbudo (PL-MT)
  • Pastor Marco Feliciano (PL-SP)
  • Samuel Santos (Podemos-GO)
  • Vinicius Gurgel (PL-AP)
  • Zé Adriano (PP-AC)

O texto, relatado por Arthur Lira (PP-AL), foi construído ao longo de intensas negociações e recebeu mais de 90 emendas antes da votação. Entre os ajustes acatados, estão garantias de compensação financeira a Estados e municípios, manutenção das regras do Prouni (Programa Universidade para Todos) e exclusões específicas no cálculo da tributação mínima.

A medida é considerada estratégica pelo Palácio do Planalto, que vê na ampliação da isenção um ativo político para elevar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em ano eleitoral. O governo estima que até 16 milhões de brasileiros serão beneficiados pela mudança, sobretudo nos estados do Sul e Sudeste.

A isenção terá custo estimado de R$ 25,8 bilhões já em 2026 e R$ 100,6 bilhões até 2028. Para compensar a perda de arrecadação, o projeto cria um imposto mínimo sobre rendimentos acima de R$ 600 mil anuais, com alíquota progressiva até 10% a partir de R$ 1,2 milhão. Dividendos superiores a R$ 50 mil por mês também serão tributados em 10%.

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O texto segue agora para o Senado. Para que a nova regra já valha nas declarações de 2026, a proposta precisa ser aprovada e sancionada pelo presidente até o fim deste ano.

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