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Duas pessoas foram presas na última sexta-feira (10) por falsificar bebidas alcoólicas pelas polícias Militar e Civil de São Paulo. Um deles é um homem de 27 anos, preso em flagrante em Hortolândia, SP, e o outro, um homem de 42 anos, foi preso em Tatuí, SP.
No primeiro município, a Polícia Militar recebeu uma denúncia anônima sobre a fábrica que adulterava as bebidas na Rua Elizete Cardoso, no Jardim São Bento.
Ao investigarem, foi encontrado:
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- 1.258 garrafas de bebidas com marcas variadas;
- 8.800 garrafas já vazias;
- 5 mil tampas;
- 200 lacres com selo de importação;
- 36 rolos de rótulos;
- 16 galões de 5 litros com essência;
- 44 galões de 50 litros vazios;
- 32 galões de 50 litros cheios de substância semelhante a álcool;
- 1 galão de 100 litros lacrado com substância similar;
- Máquinas usadas para o envase e fechamento das garrafas.
A PM informou que o Instituto de Criminalística está encarregado de analisar as bebidas.
Já no centro de Tatuí havia uma fábrica clandestina de bebidas, onde a Polícia Civil identificou a participação de um adolescente de 17 anos no esquema de adulteração e envase de destilados para revenda.
Foram encontrados:
- Mais de 800 garrafas vazias;
- 210 litros de destilados armazenados em galões de 50 e 20 litros;
- 38 garrafas com bebida alcoólica;
- 1.771 tampas;
- 1.252 rolhas de madeira;
- Corantes e rótulos;
- Um caderno de anotações;
- Dois aparelhos celulares.
O proprietário da fábrica foi encontrado em outro endereço e admitiu a prática. Ele alegou que era uma “produção artesanal” e foi preso em flagrante. Já o adolescente prestou depoimento e terá um processo na Vara da Infância e Juventude.
As ações policiais ocorrem após a criação do gabinete de crise do governo do Estado de São Paulo, com o crescimento de casos de intoxicação por metanol. No último boletim do gabinete, divulgado na sexta-feira (10), o estado tem 25 casos confirmados, com 160 em investigação e 189 descartados. Cinco pessoas morreram pela intoxicação.