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O Windows 7 está experimentando um ressurgimento inesperado em 2025, com sua participação de mercado saltando para 9,61% dos computadores Windows em uso globalmente. Este fenômeno ocorre justamente quando o suporte do Windows 10 está a apenas duas semanas de seu encerramento definitivo, revelando uma clara resistência dos usuários em migrar para o Windows 11.
Segundo dados recentes da StatCounter, o sistema operacional lançado em 2009 viu sua participação crescer de 3,59% para 9,61% em apenas um mês. Para contextualizar, o Windows 7 vinha mantendo uma presença constante de aproximadamente 2% durante anos, mesmo após o término de seu suporte oficial em 2020.
Este crescimento repentino é ainda mais impressionante quando observamos que o Windows 11 estagnou em 48% de participação no mesmo período, enquanto o Windows 10 continua em queda, atualmente em 40% dos computadores. A situação sugere que muitos usuários estão preferindo retornar a um sistema operacional de 16 anos de idade ao invés de adotar a versão mais recente da Microsoft.
Embora a StatCounter não forneça números absolutamente precisos, ela indica tendências importantes no mercado. Neste caso, a mensagem é clara: uma parcela significativa dos usuários rejeita o Windows 11, seja por seus requisitos de sistema elevados ou pela crescente integração de recursos de inteligência artificial que muitos consideram desnecessários.
Os riscos de um sistema sem suporte
Apesar desta tendência, especialistas alertam que usar o Windows 7 em 2025 representa sérios riscos de segurança. O sistema não recebe atualizações críticas desde 2023, deixando seu kernel vulnerável a ameaças modernas. Além disso, a compatibilidade com drivers e aplicativos contemporâneos é cada vez mais limitada, o que pode gerar mais problemas do que soluções para quem opta por este retrocesso tecnológico.
O cenário atual coloca a Microsoft em uma posição delicada. A empresa enfrenta um momento em que a reputação do Windows parece estar em declínio acelerado. Entre as mudanças mensais controversas no Windows 11, problemas recorrentes após atualizações, e o foco excessivo em inteligência artificial em detrimento de melhorias básicas de usabilidade, muitos usuários estão demonstrando sua insatisfação da forma mais clara possível: voltando a versões anteriores.
Para analistas do setor, este comportamento segue o famoso ciclo de versões “boas e ruins” do Windows. Se considerarmos o padrão histórico onde o Windows 98 foi sucedido pelo problemático ME, o aclamado XP pelo criticado Vista, e o bem-recebido 7 pelo controverso 8, estamos possivelmente testemunhando a continuação desta tradição com o Windows 10 (bem aceito) e o Windows 11 (rejeitado por muitos).
A grande questão que permanece é se a Microsoft reconhecerá estes sinais como um indicativo da necessidade de mudanças significativas em sua estratégia para sistemas operacionais. Alguns especulam que talvez seja o momento para um Windows 12 completamente renovado, que possa corrigir o rumo e recuperar a confiança dos usuários que claramente demonstram nostalgia pelos tempos do Windows 7.
Fonte: Neowin
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