Vídeo mostra ataque militar dos EUA a submarino suspeito de transportar droga

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De&nbspEuronews

Publicado a 19/10/2025 - 16:22 GMT+2

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Um vídeo partilhado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, na sua plataforma Truth Social, parece mostrar um ataque militar a um submarino na região das Caraíbas, acusado de transportar droga.

Nas imagens é possível ver um navio a mover-se através das ondas, com a parte frontal submersa a poucos centímetros da superfície da água. Depois, observam-se várias explosões, com pelo menos uma na parte traseira da embarcação.

O ataque, realizado na quinta-feira, matou duas pessoas, segundo informou o presidente norte-americano. Dois sobreviventes foram detidos e posteriormente enviados de volta para os seus países de origem, nomeadamente Equador e Colômbia.

"Foi uma grande honra destruir um grande SUBMARINO TRANSPORTADOR DE DROGA que navegava em direção aos Estados Unidos numa rota de narcotráfico bem conhecida", disse Trump numa publicação nas redes sociais.

"A inteligência dos EUA confirmou que esta embarcação estava carregada principalmente com fentanil e outras drogas ilegais."

O presidente colombiano, Gustavo Petro, confirmou no sábado no X que o colombiano detido a bordo do que chamou de “narco-submarino” estava de volta ao país.

"Estamos contentes por ele estar vivo e será julgado de acordo com a lei", escreveu Petro numa breve publicação.

A assessoria de imprensa do governo do Equador disse no sábado que não tinha conhecimento imediato de planos para a repatriação.

Com a declaração de Trump na sua plataforma Truth Social sobre o número de mortos, isso significa que a ação militar dos EUA contra embarcações na região já matou pelo menos 29 pessoas.

O presidente justificou os ataques afirmando que os Estados Unidos estão envolvidos num “conflito armado” com cartéis de droga.

O líder norte-americano mesma autoridade legal usada pela administração de George W. Bush quando declarou guerra ao terrorismo após os ataques de 11 de setembro, o que inclui a capacidade de capturar e deter combatentes e usar força letal para eliminar as suas lideranças.

Trump também está a tratar os suspeitos de tráfico como se fossem soldados inimigos numa guerra tradicional.

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