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Não é qualquer infraestrutura que possui capacidade de rodar modelos de LLM (modelos de linguagem de grande escala), e os servidores necessitam ser robustos, de última geração e devem contar com GPUs de ponta e alto desempenho. A afirmação é de Cristian Aires, diretor de operações da Under. O executivo também destaca a importância de as organizações estarem atentas ao compartilhamento de informações empresariais pelas aplicações de IA, o que coloca a segurança dos dados em atenção.
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“Quando colaboradores inserem informações estratégicas, confidenciais ou sensíveis em aplicações de IA Corporativa para treinar modelos de LLM, é possível que ocorram vazamentos de dados dependendo da política do provedor da infraestrutura na qual a aplicação de IA está hospedada”, alerta. Por esta razão, a Under fortaleceu a sua estrutura para atender à demanda de segurança das empresas que estão investindo no desenvolvimento de suas aplicações de Inteligência Artificial.
A iniciativa é apoiada, segundo Cristian Aires, em estudos que apontam que 65% das empresas já utilizam IA generativa em iniciativas de segurança cibernética, ainda que 89% temam possíveis falhas que comprometam sua organização. Cerca de 77% dos usuários corporativos acessam ferramentas de IA sem supervisão — o chamado shadow AI —, elevando os riscos de vazamento e ataques cibernéticos.
“Atentos a este cenário desafiador, estamos incorporando regularmente novas capacidades de desempenho e segurança em nossos serviços dedicados, como o uso de GPU NVIDIA L4 Ada, projetada especialmente para operações com inteligência artificial, machine learning e computação de alto desempenho. Além disso, com o uso de VPN, a empresa consegue ter um ambiente de processamento exclusivo e acesso privado para sua equipe”.
Para manter alto desempenho e os dados seguros, a Under possui seus datacenters Under-SP1 em Cotia (SP) e Under-SP2 em Barueri (SP), com certificação Tier-3 de segurança e operando em zonas diferentes e interconectadas, garantindo resiliência e redundância da infraestrutura e serviços de cloud computing.
Segundo o Cristian Aires, esta é uma medida que dá confiança às empresas instaladas no Brasil e que possuem preocupação com a localização dos dados. Na nuvem pública, a segurança é compartilhada: o provedor protege a infraestrutura física, enquanto a empresa cuida da proteção dos dados, acessos e configurações dos serviços. “O modelo exige confiança nos mecanismos de isolamento e monitoramento do provedor, além de uma governança eficaz para mitigar riscos”.
Com a nuvem privada o ambiente é isolado e exclusivo e a governança é centralizada, podendo a empresa definir suas as suas políticas de segurança sem surpresas. “Outro desafio que é superado pela nuvem privada é não depender de fornecedor de nuvem, no exterior que possa sofrer sanções de governos e contrários à soberania nacional dos dados”, adverte o diretor de operações da Under.