Suspeito de matar Charlie Kirk retorna ao tribunal nesta segunda-feira (29)

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O estudante acusado de assassinar o ativista político pró-Trump Charlie Kirk deve retornar ao tribunal na segunda-feira (29), desta vez pessoalmente, para uma audiência em grande parte processual que deve formalizar a nomeação de sua equipe de defesa jurídica.

Tyler Robinson, 22, é acusado de disparar um único tiro de rifle de um posto de atirador de elite no telhado que tirou a vida de Kirk em 10 de setembro. O aliado próximo do presidente Donald Trump discursava para uma multidão em um campus universitário em Orem, Utah, no momento do disparo.

Robinson, preso após 33 horas de perseguição, foi detido sem fiança sob acusações de homicídio qualificado e vários outros crimes. Promotores disseram que vão pedir pena de morte se ele for condenado.

Ele não apresentou uma declaração de culpa e não o fará na segunda-feira (29), seu segundo processo perante o Juiz Tony Graf, do Quarto Distrito de Utah, em Provo. Ao contrário do primeiro, espera-se que Robinson esteja presente fisicamente. Ele fez sua primeira aparição no tribunal em uma transmissão de vídeo ao vivo da prisão em 16 de setembro.

A audiência desta segunda-feira se concentrará na finalização da nomeação da assessora jurídica de Robinson, Kathryn Nester, advogada criminalista particular em Salt Lake City. A Comissão do Condado de Utah já aprovou o contrato de Nester, conforme exigido pela lei estadual.

Nester pode ser obrigada a confirmar para registro que sua equipe está qualificada para lidar com casos de homicídio punível com pena de morte, provavelmente uma questão superficial, de acordo com o procurador-adjunto do condado, Christopher Ballard.

"Suspeito que Kathryn Nester não teria se candidatado a menos que atendesse aos requisitos", disse ele.

O juiz também pode abordar os procedimentos necessários para garantir que "as informações fluam da acusação para a defesa", como deveria, por meio do compartilhamento rotineiro de evidências conhecido como descoberta, disse Ballard.

O próximo passo importante no caso será uma audiência preliminar, onde os promotores devem mostrar ao juiz que há evidências suficientes para estabelecer causa provável de que o réu cometeu os crimes dos quais é acusado.

Supondo que a acusação tenha sucesso, o juiz então marcaria uma audiência de acusação para que Robinson se declarasse culpado.

O assassinato de Kirk, capturado em videoclipes gráficos que se tornaram virais na internet, desencadeou uma onda de acusações partidárias e aprofundou os temores sobre o aumento da violência política.

As consequências causaram furor nacional por causa dos comentários sobre o assassinato feitos pelo apresentador de televisão Jimmy Kimmel, cujo programa foi suspenso por quase uma semana sob pressão do chefe da Comissão Federal de Comunicações e um boicote ao programa por dois grandes grupos de emissoras de TV.

Na quinta-feira (25), Trump assinou uma diretiva buscando reprimir o que ele caracterizou como esforços organizados de grupos de esquerda para cometer ou incitar violência política, embora nenhuma evidência tenha surgido conectando Robinson a qualquer grupo externo.

Em seus documentos de acusação, os promotores incluíram documentos eletrônicos nos quais Robinson teria confessado o assassinato em particular, em uma troca de mensagens com sua parceira romântica. Nele, Robinson teria dito sobre Kirk: "Já estou farto do ódio dele".

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