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A Qualcomm acaba de revelar seu processador mais potente para notebooks, o Snapdragon X2 Elite Extreme, mas apesar do nome grandioso e do impressionante desempenho, o chip ainda não consegue superar o principal concorrente no universo ARM: o M4 Max da Apple.
Este lançamento representa a segunda geração de processadores da empresa voltados para laptops Windows, após a estreia do Snapdragon X1 no ano passado. A entrada da fabricante californiana nesse segmento tem sido crucial para estabelecer uma alternativa ARM competitiva no ecossistema Windows, que historicamente foi dominado pela arquitetura x86 da Intel e AMD.
Nos testes realizados no benchmark Cinebench 2024 com um laptop de referência equipado com o Snapdragon X2 Elite Extreme, o processador obteve 162 pontos em single-thread e 1.968 pontos em multi-thread. Quando comparado com o chip M4 Max da Apple, o novo SoC da Qualcomm fica 9,5% atrás em desempenho single-thread e cerca de 2,8% inferior em multi-thread.
Embora a diferença seja pequena — o que por si só já é um feito notável para a segunda geração de chips para laptops da Qualcomm — os números contradizem qualquer alegação de liderança absoluta no segmento ARM. No entanto, quando o assunto é a comparação com os processadores x86, o cenário muda completamente.
Contra os chips tradicionais de arquitetura x86, o Snapdragon X2 Elite Extreme demonstra uma superioridade esmagadora:
Versus AMD Ryzen AI 9 HX 370:
- Desempenho 34% superior em single-thread
- Desempenho 55% superior em multi-thread
Versus Intel Core Ultra 9 288V:
- Desempenho 31% superior em single-thread
- Vantagem impressionante de 234% em multi-thread
Esses números levantam uma questão importante: a arquitetura ARM já pode ser considerada dominante no segmento de laptops? A resposta ainda não é definitiva. Intel e AMD estão preparando suas próximas gerações de SoCs móveis — Panther Lake e Medusa Point, respectivamente — que podem mudar esse cenário competitivo.
O que chama atenção, entretanto, é a velocidade com que a Qualcomm conseguiu melhorar seu desempenho em apenas uma geração. Se esse ritmo de evolução se mantiver, Intel e AMD precisarão de inovações significativas para preservar sua histórica dominância no mercado de processadores para notebooks.
Fonte: WCCF Tech
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