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A Shein anunciou nesta quarta-feira (1º) que a França será o palco de sua estreia no varejo físico permanente. A gigante chinesa do fast fashion, conhecida por seus preços baixos e pelo modelo de vendas online, abrirá seis lojas fixas no país a partir de novembro, começando pela unidade no BHV Marais, uma tradicional loja de departamentos em Paris. Depois, será a vez de Dijon, Reims, Grenoble, Angers e Limoges.
Segundo comunicado da empresa, a decisão vai além de uma simples expansão comercial. A Shein afirma que a parceria com o BHV Marais é um “compromisso para revitalizar centros urbanos, restaurar grandes lojas de departamentos e gerar novas oportunidades para a moda francesa”. A expectativa é criar cerca de 200 empregos diretos e indiretos.
Histórico de presença no Brasil
No Brasil, a marca já testou o formato de lojas físicas com unidades temporárias. Em 2023, abriu uma “pop-up store” em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, com 700 metros quadrados e mais de 16,5 mil peças, incluindo roupas femininas, masculinas, infantis, moda praia e até acessórios para pets.
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Apesar da expansão, a Shein segue cercada de críticas. Ambientalistas e representantes da indústria têxtil europeia acusam a companhia de agravar o problema do descarte de roupas em larga escala e de não seguir as normas locais de proteção ambiental e trabalhista. A empresa também é suspeita de utilizar fornecedores em condições precárias de trabalho.
Gigante global do fast fashion
Fundada na China em 2012 e hoje com sede em Singapura, a Shein emprega 16 mil pessoas no mundo. Em 2022, seu faturamento alcançou US$ 23 bilhões (cerca de R$ 120 bilhões na época).
O modelo de negócios, baseado em preços ultracompetitivos e marketing digital agressivo, consolidou a empresa como uma das maiores referências do fast fashion global.