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Enquanto os preço dos planos de telefonia móvel sobem, o serviço de banda larga ficou mais barato para o consumidor final, aponta o Panorama Econômico-Financeiro do Setor de Telecomunicações referente ao segundo trimestre deste ano, divulgado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) nesta terça-feira, 7.
O relatório mostra que o preço médio do GB do Serviço Móvel Pessoal (SMP) subiu 12,34% no segundo trimestre deste ano, ante ao mesmo período do ano passado. Em valores absolutos, passou de R$ 5,51 para R$ 6,19.
O consumo médio de dados móveis, por sua vez, caiu 1,25% no mesmo intervalo, recuando de 5,63 GB para 5,56 GB.
O cenário da banda larga – ou Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) – é justamente o contrário. O preço médio por GB teve queda de 17,71% em 12 meses. Na prática, a diferença é de R$ 0,05, uma vez que o preço médio por GB caiu de R$ 0,30 para R$ 0,25.
Já o consumo médio de dados na banda larga, no mesmo intervalo de comparação, cresceu 18,36%, passando de 325 GB para 385 GB.
Vale destacar que o relatório leva em conta apenas dados das operadoras que não se enquadram na definição de Prestadora de Pequeno Porte (PPP). Ou seja, entrantes da telefonia móvel e provedores regionais de banda larga não são contemplados no levantamento.
ARPU
O Panorama Econômico-Financeiro também apresenta a receita média por usuário (ARPU, na sigla em inglês) de cada serviço de telecomunicações.
No segundo trimestre deste ano, o ARPU de banda larga ficou em R$ 95,61, seguido pelo de TV por assinatura (também chamado de Serviço de Acesso Condicionado, ou SeAC), que foi de R$ 84,92.
O ARPU do SMP totalizou R$ 32,73 no segundo trimestre, levemente acima do registrado na telefonia fixa (R$ 32,28).
Inclusive, no caso da telefonia móvel, nota-se que o ARPU do serviço pós-pago chegou a R$ 50,56, ao passo que o do pré-pago ficou em R$ 11,84.
Investimentos
O relatório da Anatel ainda aponta que os investimentos no setor de telecomunicações somaram R$ 5,57 bilhões no segundo trimestre.
Entre os serviços, a telefonia móvel foi responsável por mais da metade dos desembolsos das operadoras, somando R$ 3,33 bilhões (59,78% do total).
Em seguida, aparecem a banda larga (R$ 1,22 bilhão, ou 21,9%), a TV paga (R$ 840 milhões, ou 15%) e a telefonia fixa (R$ 180 milhões, ou 3,2%).