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O rapper Sean “Diddy” Combs foi condenado nesta sexta-feira (3) a mais de quatro anos de prisão por crimes relacionados à prostituição.
A sentença de 50 meses foi proferida pelo juiz Arun Subramanian, que destacou a necessidade de uma punição severa para enviar uma mensagem clara contra a exploração e violência contra mulheres.
Além da pena, Combs terá de pagar multa de US$ 500 mil, valor máximo previsto.
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Combs, que já estava detido desde setembro de 2024, poderá permanecer preso até o final de 2028.
Durante o julgamento, ele foi absolvido das acusações mais graves, como tráfico de duas ex-namoradas para fins sexuais e participação em uma conspiração criminosa que durou duas décadas.
No entanto, foi condenado por dois crimes menores relacionados ao transporte para prostituição, envolvendo a organização de encontros sexuais entre suas namoradas e acompanhantes masculinos contratados.
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Em seu discurso final, Combs pediu clemência ao tribunal, pedindo desculpas às ex-namoradas, à família e à comunidade, classificando sua conduta como “nojenta, vergonhosa e doentia”.
“Eu suplico por misericórdia, meritíssimo”, disse, emocionado, durante seu pronunciamento de 12 minutos.
Após o julgamento, os advogados de Combs defenderam que ele merecia uma pena leve e liberação quase imediata, mas o juiz manteve a posição de que a gravidade dos atos exigia uma punição mais rigorosa.
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Durante a audiência, que foi longa e emotiva, cinco advogados e seis filhos adultos de Combs o descreveram como uma figura inspiradora que usou o tempo na prisão para se recuperar do vício e ajudar outros detentos.
Já os promotores o retrataram como um abusador de longa data que explorava mulheres para satisfazer seus desejos sexuais, reforçando a necessidade de uma sentença severa.