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Na manhã desta segunda-feira, 13, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) promoveu uma reunião envolvendo a diretoria do Hospital Materno Infantil (HMI), as Diretorias de Vigilância em Saúde (DVS), Atenção Básica (DAB) e Alta e Média Complexidade (Demac), Departamentos de Saúde da Mulher, Nutrição e Saúde da Criança e Adolescente e Estratégia em Saúde da Família (ESF) para discutirem a formação do comitê de prevenção à mortalidade materna, infantil e fetal, processos de implantação, e a vigilância do óbito nessas categorias, como explica o diretor do HMI, Fábio Farias.
“A comissão é um exemplo de atitudes multiprofissionais onde envolvem não somente ações de dentro do hospital materno infantil, mas também ações de saúde pública, na atenção básica, pessoas que lutam pela causa da saúde da mulher, onde a gente junta forças para ter intervenções eficazes para melhorar a saúde”, argumenta o médico.




A diretora de Vigilância em Saúde, Luana de Jesus, explica que a discussão para criar esse comitê, inclui diretrizes para diminuir os óbitos e melhorar a prevenção de complicações nos partos. “Temos algumas normativas que reconhecem a criação desses comitês. É algo que tem sido solicitado inclusive pela nossa regional, que os municípios tenham os comitês formados até janeiro de 2026, para que possamos dar continuidade nessa vigilância, na criação de ações e de políticas públicas”, frisa a diretora.
Ainda de acordo com Luana, o próximo passo será uma reunião com o Conselho Municipal de Saúde e elaborar um plano de trabalho para iniciar as atividades no início de 2026 na rede pública e particular. “A gente já quer no final do ano estar com tudo pronto para iniciar 2026 com todas as atividades em andamento. A gente trabalha de forma intersetorial incluindo também os hospitais particulares que também são importantes nesse processo”, reitera.
O planejamento inclui medidas de prevenção desde a atenção básica, passando pela média e alta complexidade, como relata o secretário de Saúde, Werbert Carvalho. “Esse comitê vai trabalhar esses dados e propor protocolos, tanto de assistência, quanto protocolos de acesso, analisando toda a nossa rede de atenção e indicando os pontos que são cruciais pra que evitemos que esses eventos aconteçam. Por exemplo, a atenção básica, o planejamento familiar bem estruturado, o atendimento das gestantes desde o primeiro mês, com todas as consultas de pré-natal, todos os exames que são necessários fazer. Ela passa, então, para a média complexidade, que seria a questão hospitalar, tanto de parto normal quanto cesariana, com tudo isso muito bem feito”.




Werbert ainda acrescenta que a SMS ficará responsável pela implementação de protocolos, publicação de portarias, e pela cobrança para que os protocolos sejam cumpridos.
Texto: Fabiana Alves
Fotos: Paulo Sérgio Santos
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