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A Hack The Box (HTB), referência global em soluções gamificadas para aprimoramento de segurança cibernética, publicou três relatórios distintos para os setores de saúde, finanças e MSSPs, evidenciando que a preparação em cibersegurança depende agora de competência técnica e não apenas de conformidade regulatória. Os documentos revelam que, apesar de bons índices em visibilidade e detecção de ameaças, organizações carecem de maturidade técnica para prevenir, mitigar ou recuperar-se de ataques modernos.
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A análise abrange dados de mais de 4.500 profissionais de cibersegurança de 795 equipes em todo o mundo, compilando resultados de 40 desafios práticos. As equipes de MSSP, por exemplo, mostram proficiência na resposta e monitoramento de incidentes, mas dificuldades com prevenção e emulação de agentes maliciosos, aspectos essenciais para proteger os clientes contra ameaças avançadas.
No setor de saúde, se destacam boas práticas em OSINT e detecção, porém apresentam fragilidades em prevenção e implantação segura de IA. Persistência e movimentação lateral são identificadas como altos riscos pós-infecção. Já as instituições financeiras têm boa visibilidade sobre ameaças, mas não conseguem neutralizá-las com profundidade; vulnerabilidades em blockchain e contratos inteligentes preocupam, e há carência de supervisão adequada em SOCs.
Segundo a HTB, a resiliência nasce da capacidade técnica e é essencial repensar como equipes são preparadas para novos desafios, não apenas auditadas. O relatório de referência sobre competências cibernéticas de 2025 compila pontos fortes e fracos dos setores, indicando onde investimentos estratégicos são prioritários diante de demandas crescentes de segurança.