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A Samsung está reescrevendo sua estratégia no mercado de televisores. Depois de anos priorizando painéis LCD, a gigante sul-coreana mergulhou de cabeça na tecnologia OLED — e os números do primeiro semestre de 2025 mostram que a mudança está funcionando.
A virada estratégica em números
Pela primeira vez na história, as TVs OLED ultrapassaram 10% do volume total de embarques da Samsung, alcançando 12,3% no primeiro semestre deste ano. Parece pouco? O impacto real está no topo da pirâmide: no segmento premium acima de US$ 1.500, as OLED já representam quase 40% das vendas da marca — mais precisamente, 39,4%.
Esse movimento não é acidental. É uma resposta direta à invasão de fabricantes chineses no mercado de LCD, onde a competição por preço tornou-se insustentável para a Samsung. A solução foi abandonar a briga no segmento de entrada e dominar o topo da cadeia, onde margens e lucros são maiores.
Por que a Samsung demorou tanto
Até recentemente, a Samsung havia deixado o mercado de OLED praticamente nas mãos da rival LG, que construiu uma liderança consolidada — hoje, mais de 77% das vendas premium da concorrente vêm dessa tecnologia. A Samsung Display, divisão responsável pela fabricação de painéis, chegou a encerrar completamente a produção de LCD, sinalizando que não há volta.
O público está respondendo bem. A qualidade superior de imagem das OLED, combinada com a integração ao ecossistema Samsung — incluindo SmartThings e recursos de software exclusivos — tem conquistado consumidores dispostos a pagar mais por uma experiência premium.
Metas ambiciosas para 2025
Com o sucesso inicial, a Samsung elevou a barra: a meta é saltar de 1,8 milhão para 2 milhões de unidades OLED vendidas ainda este ano. Se mantiver o ritmo atual, a empresa pode ultrapassar a marca dos 15% de participação OLED em seu portfólio global até o fim de 2025.
A estratégia é clara: deixar o mercado de massa para os chineses e consolidar a liderança onde o lucro está — no segmento premium, onde tecnologia, design e ecossistema fazem a diferença.
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