RJ: Operação contra jogo do bicho prende presidente da Mocidade e Rogério de Andrade

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O contraventor Rogério de Andrade e seu aliado Flávio da Silva Santos, o Pepé ou Flávio da Mocidade, foram denunciados pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) por organização criminosa voltada à exploração de jogos de azar.

Na manhã desta sexta-feira, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), deflagrou uma operação para cumprir dois mandados de prisão preventiva e oito de busca e apreensão contra os dois acusados.

Além deles, também é alvo de nove mandados de busca Vinicius Drumond, apontado como integrante da chamada “nova cúpula do jogo do bicho” e aliado de Andrade e Flávio.

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Mandados em diferentes endereços

As ordens judiciais, expedidas pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Comarca da Capital, foram cumpridas em imóveis na capital fluminense, na quadra da escola de samba Imperatriz Leopoldinense e em um haras localizado em Cachoeiras de Macacu.

A Justiça também determinou, a pedido do GAECO, que Rogério de Andrade permaneça preso no sistema penitenciário federal e que Flávio da Mocidade, ainda alvo de mandado de prisão, seja incluído em regime federal de segurança máxima.

De acordo com as investigações conduzidas no Procedimento Investigatório Criminal (PIC), desde 2014 Rogério e Flávio comandam a principal organização responsável pela exploração de jogos de azar no Rio. A denúncia descreve ainda a gestão direta de pontos de apostas, além do envolvimento em disputas violentas com grupos rivais — entre eles, o que era liderado por Fernando Iggnácio, assassinado em novembro de 2020, crime atribuído ao contraventor.

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O Ministério Público também aponta que os denunciados mantêm um esquema de corrupção sistemática em unidades da Polícia Civil e da Polícia Militar, por meio do pagamento de propinas para garantir a continuidade das atividades ilícitas.

A operação desta sexta conta ainda com o apoio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO-IE), da Polícia Civil.

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