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O mercado de emissão bancária, dentro da plataforma da XP, oferece nesta sexta-feira (03), CDBs com taxas prefixadas de até 14,350% ao ano com vencimento em 12 meses, enquanto títulos de inflação estão pagando até IPCA+9,500% e os pós-fixados até 98,5% do CDI.
LCAs contam com taxas prefixadas de até 12,040% para vencimento em 12 meses, os títulos de inflação contam com rentabilidade de IPCA até +7,570% e pós-fixados de até 87% do CDI.
As LCIs prefixadas remuneram até 11,700%, em vencimentos de mais de 12 meses, enquanto as atreladas à inflação pagam até IPCA+ 6,800% e as pós-fixadas até 89% do CDI após 1 ano.
Renda Fixa Hoje: confira algumas opções de investimento em renda fixa bancária oferecidas pela XP
LCD BNDES
Taxa: 91,5% do CDI
Vencimento: junho/2030
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LCA RABOBANK
Taxa: 92% do CDI
Vencimento: julho/2029
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CDB NBC BANK
Taxa: 101% do CDI
Vencimento: outubro/2032
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*As ofertas na plataforma da XP são limitadas à capacidade disponível do produto nesta sexta-feira (03)
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Cenário Renda Fixa da XP
Os juros futuros fecharam em alta firme nesta quinta-feira (02), em um movimento que refletiu o aumento das preocupações com o risco fiscal no Brasil. A percepção de que o governo Lula pode avançar em medidas de impacto elevado nas contas públicas — como a proposta de tarifa zero para ônibus urbanos em todo o país — somou-se ao efeito da aprovação da nova tabela do Imposto de Renda pela Câmara.
No início do pregão, as taxas chegaram a recuar após a aprovação do projeto do IR, que trouxe contrapartidas para compensar a renúncia fiscal de R$ 25,8 bilhões, como a taxação adicional de até 10% para rendas acima de R$ 50 mil. A leitura inicial foi positiva, mas rapidamente perdeu força diante de interpretações de que a medida pode servir como capital político para Lula em 2026, intensificando a preocupação fiscal.
No fechamento, o DI para janeiro de 2028 encerrou a 13,46%, em alta de 8 pontos-base, enquanto o DI para janeiro de 2029 subiu para 13,375%, ante 13,254% na véspera. Entre os contratos longos, o destaque foi o DI para janeiro de 2035, que terminou a 13,64%, avanço de 15 pontos-base. No pico do dia, chegou a bater 13,715%, salto de 22 pontos-base.
A pressão foi mais intensa nos vértices longos da curva, refletindo a percepção de maior deterioração fiscal no médio e longo prazo. Já a ponta curta mostrou menor volatilidade, com a curva precificando 99% de chance de manutenção da Selic em 15% na próxima reunião do Copom, no início de novembro.
As altas ocorreram mesmo diante do alívio no exterior. No fim da tarde, os rendimentos dos Treasuries recuaram, com o título de dez anos caindo 2 pontos-base, a 4,087%. Ainda assim, o movimento doméstico acabou ditado pelos receios fiscais e pelos sinais políticos que reforçam gastos adicionais às vésperas do ciclo eleitoral.
Assim, a sessão mostrou um descolamento do Brasil em relação ao cenário internacional, com os rumores sobre novas medidas de impacto fiscal e o uso de isenções como estratégia política pesando mais sobre os juros futuros do que a queda nos yields americanos.
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