Polícia Civil amplia investigação sobre morte de ex-delegado em Praia Grande

há 1 semana 4
ANUNCIE AQUI

A Polícia Civil de São Paulo realizou, nesta segunda-feira (29), uma operação no litoral paulista em busca de novas provas relacionadas ao assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes. O trabalho envolve o cumprimento de mandados de busca e apreensão em imóveis de Santos, São Vicente e Praia Grande, onde o crime ocorreu em 15 de setembro.

Fontes ligadas à investigação indicam que parte dos alvos tem vínculos com a administração municipal de Praia Grande, local onde Ruy exercia o cargo de secretário de Administração desde o ano passado.

O caso é conduzido pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que mantém a linha de apuração de possível conexão entre a execução e sua atuação política.

LISTA GRATUITA

10 small caps para investir

A lista de ações de setores promissores da Bolsa

Prisões e avanços na apuração

Até o momento, a Justiça decretou a prisão de oito pessoas suspeitas de envolvimento na morte do ex-delegado. Quatro já foram detidas, enquanto outras quatro seguem procuradas. Entre os presos está William Marques, proprietário de um imóvel apontado como ponto de apoio do grupo. Ele se apresentou voluntariamente e nega ligação com o crime.

Outra detida é Dahesly Oliveira Pires, 25 anos, acusada de transportar o fuzil usado no ataque. Ela chegou a negar conhecimento sobre o conteúdo, mas depois admitiu que sabia se tratar de armamento pesado.

Quem ainda está foragido

As autoridades buscam capturar:
Humberto Alberto Gomes, identificado por digitais em uma casa usada pelos executores;
Luiz Antônio Rodrigues de Miranda, namorado de Dahesly, acusado de articular o transporte da arma;
Felipe Avelino da Silva, conhecido como Mascherano;
Flávio Henrique Ferreira de Souza.

Continua depois da publicidade

Ruy Ferraz Fontes, de 64 anos, era considerado um dos maiores especialistas na atuação do PCC em São Paulo. Sua morte gerou forte repercussão entre autoridades de segurança pública e abriu uma frente de investigação que mistura crime organizado, disputas locais e pressões institucionais.

Ler artigo completo