Pode beber no fim de semana? O que autoridades dizem sobre a intoxicação por metanol

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Os casos de intoxicação de metanol já subiram para 59 pessoas. A maior parte dos casos está em São Paulo, mas também estão sendo investigados casos em Pernambuco e Brasília. 

Até o momento, o Ministério da Saúde registrou 53 notificações de possível intoxicação por metanol em São Paulo, sendo a maioria dos casos do país. Entre esses, 11 foram confirmados, incluindo uma morte, enquanto outros sete ainda estão em investigação.

Com a alta dos casos e ainda poucas respostas sobre o que está acontecendo, a população chegou ao fim de uma semana repleta de divulgações sobre os casos se perguntando: é prudente ingerir bebida alcoólica agora? 

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Evite destilados

A indicação do Ministério da Saúde é que se evite, neste presente momento, as bebidas destiladas, que têm sido o principal alvo das adulterações. Outras autoridades afirmam que não é preciso parar completamente, mas que exige um cuidado maior. 

Em nota, a pasta diz que se optar por consumir, confira se as bebidas possuem rótulo, lacre de segurança ou selo fiscal. A recomendação é que não se compre sem essas indicações. 

Atenção a bebidas baratas demais

Entidades como a Associação de Bares e Restaurantes de São Paulo alertam que a população deve redobrar a atenção ao adquirir bebidas. Produtos com preços muito baixos ou embalagens danificadas devem ser evitados, pois podem indicar adulteração.

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Outros grupos, como a Associação Brasileira de Bebidas Destiladas, Associação Brasileira de Bebidas e a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes também se mobilizaram para fazer treinamentos com comerciantes e outros públicos interessados em reconhecer bebidas adulteradas.

O treinamento preparado pelas associações mostra detalhadamente como encontrar sinais de falsificação em garrafas, tampas, rótulos e líquidos. O curso também enfatiza os riscos jurídicos e sociais envolvidos no consumo de bebidas do mercado ilegal.

Os comércios que compram produtos de canais não regulamentados ou que não adotam cuidados adequados podem responder criminalmente.

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