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Pelo terceiro dia consecutivo, a gestora Pimco reduziu participação acionária na Oi. Nesta quarta-feira, 19, a maior acionista individual da tele comunicou uma nova venda de ações ordinárias OIBR3 – levando sua fatia no negócio para 19,7%.
Desta vez, foram alienadas 15,5 milhões de ações, equivalentes a 4,79% do capital da Oi. Na última segunda-feira, 17, a Pimco já havia feito redução de 4,65%; e na terça-feira, 18, a gestora comunicou a alienação de outros 5,52% do capital social da empresa em recuperação judicial.
Dessa forma, a participação da Pimco na Oi, que era de 36% no início da semana, agora está em quase metade do que já foi.
Nesta quarta-feira, o OIBR3 acumulou queda de 11,11%, encerrando o dia cotado em apenas R$ 0,08. Na semana passada a Oi chegou a ter falência decretada pela Justiça do Rio de Janeiro, em decisão depois revertida em segunda instância, mas é grande a incerteza sobre a sustentabilidade da empresa.
Disputas
Uma das principais credoras da Oi na segunda recuperação judicial, a Pimco se tornou a principal acionista do negócio após reestruturação na operadora realizada em 2024. Outros fundos que participaram da operação (Ashmore e SC Lowy) reduziram suas participações na Oi ainda no primeiro semestre de 2025. Com isso, ela passou a definir a gestão da empresa.
No caso da Pimco, a gestora tem sido cobrada pela Justiça nas últimas semanas pela situação da Oi. A decisão da Primeira Câmara de Direito Privado do Rio de Janeiro que suspendeu a falência da tele determinou, por exemplo, que seja apurada "a responsabilidade, em termos acionários e diretivos […] da empresa Pimco".
Entre outros pontos, a magistrada questionou o papel da empresa nos números negativos da tele e indícios de abuso de poder. Além disso, no início de novembro, o Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-1) determinou o arresto de notas de crédito titularizadas pela Pimco como forma de honrar as dívidas trabalhistas da Serede, subsidiária da Oi.

há 5 dias
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